Agronegócio
Senar Sergipe realiza Dia de Campo remoto sobre palma forrageira
Agronegócio

Os produtores atendidos pelo programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG/ AgroNordeste participarão durante o mês de abril dos dias de campo sobre manejo da palma forrageira, manejo nutricional, manejo de ordenha, podas em frutíferas e boas práticas em fabricação de queijos. Os dias de campo sobre a palma forrageira iniciaram nesta terça-feira, 6, na modalidade remota por causa da pandemia do coronavírus.
A coordenadora da ATeG, Taynã Matos, explica que pela primeira vez o Dia de Campo acontecerá de forma remota. Com o novo formato, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe – Senar/SE continuará orientando os produtores rurais neste momento de pandemia. Os produtores receberão vídeos informativos sobre os temas dos dias de campo e depois o técnico entrará em contato por telefone para esclarecer as dúvidas.
“Por conta do aumento dos casos do coronavírus, fizemos uma adaptação nos
dias de campo que eram realizados de forma presencial. Os eventos serão realizados na modalidade remota porque entendemos a importância de levar essas orientações aos produtores de leite, queijos e frutas que, independente da pandemia, precisam produzir alimentos com qualidade. O Dia de Campo é um momento de troca de experiências entre os produtores e para esclarecer dúvidas”, afirma Taynã.
Os dias de campo sobre a palma forrageira, que acontecerão de 6 a 16 de abril, serão ministrados pelo instrutor do Senar/SE e engenheiro agrônomo, Flávio Napoleão. Os produtores serão orientados sobre o plantio da palma, manejo fitossanitário de pragas e doenças, adubação e sobre o espaçamento do plantio.
“A palma serve como uma reserva estratégica para o produtor. Você tem ela como uma reserva forrageira tanto de energia como também de água. Ela acaba sendo uma grande reserva hídrica para o produtor no seu manejo diário do animal já que 80/5 do seu peso é de água. Hoje não se compara a palma com nenhuma planta em termo de produtividade para o sistema de sequeiro. Normalmente, você consegue produzir em um hectare de área algo próximo de 200 toneladas de massa verde chegando até a 400 toneladas tendo nisso valores em torno de 10 a 20% de matéria seca. A palma entra como uma grande estratégia para o produtor”, afirma Flávio.

Ainda segundo o engenheiro agrônomo Flávio Napoleão, um dos erros cometidos pelos produtores é a não fertilização da palma. “O grande erro que o produtor ainda insiste em fazer é a não fertilização da cultura como ela deve acontecer. Essa fertilização deve passar primeiro pela análise de solo para você conhecer seu solo, as deficiências, os níveis do PH e a partir disso traçar um manejo alimentar para a palma que seria uma recomendação agronômica com relação aos nutrientes”.
Ainda segundo Flávio, o segundo erro no manejo da palma seria a implantação de variedades que não são resistentes, principalmente, a cochonilha-do- carmim. As três variedades mais resistentes para a praga Dactylopius opuntiae, são: Miúda, Orelha de Elefante Mexicana e a Ipa Sertânia.
Ainda segundo Flávio, o segundo erro no manejo da palma seria a implantação de variedades que não são resistentes, principalmente, a cochonilha-do- carmim. As três variedades mais resistentes são: miúda, orelha de elefante, mexicana e a Ipa sertânia.
AgroNordeste
O programa tem por objetivo promover o desenvolvimento da região Nordeste sendo desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Senar e Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Anater e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa.

Agronegócio
Cadeia produtiva do coco em Trairi, no Ceará, recebe pela primeira vez Assistência Técnica do AgroNordeste – ATeG

Segundo a Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) o Ceará é o segundo estado brasileiro na produção de coco, perdendo apenas para a Bahia, mas precisa avançar ainda mais na parte da comercialização. Dai a importância da Assistência Técnica e Gerencial do SENAR atuando juntamente com o Sindicato Rural de Trairi, por intermédio do programa Agronordeste, criado pelo Ministério da Agricultura, que orienta e encaminha os produtores também na obtenção de crédito.
PRODUTOR DESTACA IMPORTÂNCIA DA ATeG
O produtor João Alves Freire, do Sitio Camurupim, um dos assistidos pelo Agronordeste – ATEG do SENAR em Trairi, destacou a importância da assistência técnica e da parceria com o Sindicato Rural, e segundo ele, a cultura do coco nunca tinha recebido assistência. “Tinhamos baixa produtividade, muita praga, desnutrição, fata de irrigação das plantas e dificuldade de comercialização, disse João Alves. Com o apoio da técnica de campo do SENAR, Silviane, depois de um ano de trabalho e muita persistência a gente recebeu novas informações, novas tecnologias e a produção que antes era de 100 frutos/ ano planta em 2020, passou para 150 plantas ano / planta em 2021. Criamos até um grupo de whatsapp entre produtores pra trocar informações inclusive sobre o preço do coco.
PRINCIPAIS RESULTADOS
1. Assistência a 30 produtores da cadeia produtiva do coco (Coco seco, coco verde e água de coco);
2. Orientação e realização de análise de solo e foliar de 20 produtores;
3. Compra coletiva de insumos: adubos químicos, e orgânico;
4. Comercialização coletiva;
5. Orientação para Acesso a crédito rural (investimento) total de 4 produtores;
6. Orientação ao Acesso de políticas públicas (governo estadual: Fundo Desenvolvimento Agricultura familiar), para projeto de energia solar (usinas via solo e telhado): 9 produtores;
7. Produção anual: 2020: 100 frutos/ ano / planta e 2021: 150 frutos/ ano/ planta;
8. Orientação para Inscrição de produtores ao programa irrigação minha propriedade – PIMP (política pública do governo estadual): 5 produtores;
9. Orientação e apoio na Inscrição das Associações dos Moradores da Grande Região Camurupim e Carapeba no projeto São Jose IV, edital 1.1 Comercialização;
10. Apoio para Comercialização junto às indústrias beneficiadoras: ADELCOCO e DICOCO;
11. Orientação na Elaboração da proposta Fundo Brasil no valor de R$ 45.000,00 (objetivo: fomentar a construção de galpão para comercialização);
12. Apoio na elaboração de projeto para a agroindústria (consulado japonês).
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