Agronegócio
Sistema FAEP/SENAR-PR e Copacol promovem Programa Herdeiros do Campo
Agronegócio

O Programa Herdeiros do Campo, desenvolvido pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, entrou definitivamente no radar da Copacol, cooperativa agroindustrial da região Oeste do Estado. No dia 8 de abril, as duas entidades promoveram um evento, na sede da cooperativa, em Cafelândia, para mais de 80 técnicos de campo das cadeias de aves, suínos, peixes, bovinos de leite e grãos para que esses pudessem compreender o formato e as características da capacitação e, posteriormente, fazer a sensibilização entre os cooperados. O objetivo é mobilizar novas turmas a partir de maio.
O consultor do Sistema FAEP/SENAR-PR, Antônio Poloni, responsável por conduzir a apresentação sobre o programa para a equipe técnica da Copacol, apresentou as etapas do Herdeiros do Campo e os principais temas, como planejamento sucessório, governança, visão estratégica, ferramentas de administração, especificidades do setor agropecuário, mediação de conflitos, associativismo, entre outros. Ainda, um dos instrutores do SENAR-PR envolvido com o curso realizou um treinamento para mostrar como os técnicos devem incentivar a participação da família rural.
“Os produtores cooperados têm a necessidade de trabalhar o planejamento da propriedade, que, no Herdeiros do Campo, é permeado pelo tema da sucessão familiar. O programa quebra esse tabu, garantindo segurança e longevidade aos sistemas de gestão e integração”, afirma Poloni.
Segundo a assessora de cooperativismo da Copacol, Elizete Lunelli Dal Molin, o programa será uma oportunidade para oferecer orientação às famílias de forma mais equilibrada e profissional. “É um fator bastante importante quando a gente olha para dentro das propriedades, porque é um assunto que toda família rural, mais cedo ou mais tarde, vai ter que enfrentar. A forma como a sucessão é discutida reflete na contabilidade da própria família e da cooperativa”, ressalta.
Um dos diferenciais do Herdeiros do Campo é o fato de os participantes iniciarem, na prática, a construção de um plano sucessório de sua empresa rural a partir de atividades, interação e análise de situações. Além disso, cada família participante conta com um momento para orientações direcionadas ao seu negócio. Dessa forma, o programa dá o suporte ao planejamento futuro da propriedade, ajudando os familiares a tomarem decisões embasadas.
“As famílias ainda falam pouco sobre o tema sucessão. O conhecimento adquirido com o Programa Herdeiros do Campo vai dar mais segurança para a geração que está no comando e para a próxima que virá, mantendo a sustentabilidade do negócio e planejamento familiar”, diz Elizete.
Programa
Lançado em 2016, o Herdeiros do Campo é um dos destaques do catálogo do SENAR-PR. O propósito do programa é despertar a família rural para o planejamento sucessório em três dimensões: propriedade, família e empresa. O curso possui carga-horária de 46 horas-aula,
quando os participantes têm a oportunidade de conhecer e vivenciar temas diretamente relacionados ao processo de sucessão familiar. Mais informações e inscrições estão
disponíveis no site www.sistemafaep.org.br, na seção Cursos SENAR-PR.

Agronegócio
Agricultores iniciam colheita de pluma de algodão em Mato Grosso

Os agricultores começaram a colher algodão em pluma, uma das culturas cultivadas em Mato Grosso. Nesta safra, a área plantada aumentou para 1,18 milhão de hectares e, em 2021, foram plantados 960 mil hectares.
A produção deve ser de 278 arrobas de algodão em caroço por hectare, apenas um arroba a mais em relação à temporada do último ano.
No entanto, como a área é grande, o volume de algodão colhido deve crescer e ficar próximo de 5 milhões de toneladas, cerca de um milhão a mais que no ano passado.
Na primeira safra, plantada em dezembro, os resultados são bons, enquanto a segunda safra, plantada em janeiro logo após a colheita da soja, não teve o mesmo efeito. O algodão foi cultivado durante o que foi considerado uma boa estação, mas o clima não colaborou com os produtores.
Em uma fazenda em Novo São Joaquim, a 487 quilômetros de Cuiabá, o resultado foi diferente nesta temporada. Segundo o gerente local, Jackson Ferreira, o algodão colhido ocupa 3.000 hectares, 15% a mais que na safra passada.
No início do ciclo, o clima afetou o crescimento da safra e a taxa média de produção foi de 5% em relação ao ano anterior.
“No ano passado choveu muito durante a janela de plantio e não executamos dentro do ideal. Já neste ano a chuva foi muito boa e conseguimos plantar dentro da janela. Durante o ciclo da cultura a chuva foi bem distribuída, mas a safrinha recebeu bem menos volume. Isso vai afetar um pouco na produtividade do algodão. Esperávamos colher 250 arrobas, mas vai chegar no máximo 230 arrobas”, disse Jackson.
Em uma fazenda em Campo Verde, a 139 quilômetros de Cuiabá, a colheita já começou. Segundo o agricultor Rodolfo Bertani Lopes da Costa, foram plantados mais de 1.500 hectares, sendo 580 em dezembro e o restante no mês seguinte.
“Esse ano choveu antes. Eu terminei o plantio do algodão safrinha em 20 de janeiro. Então foi dentro da janela e, com o preço do algodão, resolvemos aumentar as áreas de sarfinha. Só que tivemos um corte de chuva antecipado e isso ocasionou perda e a perspectiva de produção foi reduzida. A gente esperava produzir 120 arrobas de pluma e agora a produção vai ser por volta de 80 arrobas de pluma por hectare. Este ano estamos trabalhando com 40% de algodão safra e 60% de safrinha”, concluiu.
Fonte: Agroplus.tv
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