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Festival Música que Transforma integra projetos sociais musicais

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A Orquestra Petrobras Sinfônica e sua Academia Juvenil promovem, de 27 a 30 deste mês, o 2º Festival Música que Transforma, voltada a dar oportunidades a jovens estudantes de música.

As inscrições gratuitas já estão abertas nas redes sociais e podem ser feitas também através do site do evento. Podem participar estudantes, profissionais da música, coordenadores e professores de projetos sociais musicais.

“O objetivo primeiro desse festival é a integração entre projetos sociais musicais”, disse à Agência Brasil a professora de música e coordenadora do Programa Educativo da Orquestra Petrobras Sinfônica, Monique Andries. Outro objetivo é o fortalecimento das redes de inclusão social.

No ano passado, a primeira edição do festival ocorreu no formato online e aberta apenas para brasileiros. Nesta segunda edição, haverá participação também de estrangeiros, que trarão experiências de orquestras juvenis de seus países. A programação completa do festival pode ser acessada pela internet.

De 27 a 29 de abril, serão realizadas, pela manhã, mesas-redondas e, à tarde, oficinas, todas no formato virtual, com participação aberta para brasileiros e estrangeiros. À noite, ocorrerão as masterclasses presenciais, franqueadas apenas para estudantes brasileiros.

As mesas-redondas e oficinas serão gravadas pela plataforma Zoom e ficarão disponíveis no YouTube, disse Monique Andries.

“Serão quatro dias de uma intensa programação presencial e online que gira em torno da música e de seu poder de transformação social”, salientou o gerente de projetos da Orquestra Petrobras Sinfônica, Marcos Souza.

As oficinas terão tradução simultânea e abordarão assuntos relativos à rotina do músico, como programas de editoração de partituras, o papel do arquivista em uma orquestra e arranjos para orquestras sociais. Já as masterclasses serão relativas aos  seguintes instrumentos: contrabaixo, com Tony Botelho; fagote (Ariane Petri); flauta (Marcelo Bomfim); trompete (Vinícius Lugon); viola (Fernando Thebaldi); e violino (Ricardo Amado).

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Concerto academia Concerto academia

Concerto academia – Daniel Ebendinger/Direitos reservados

No sábado (30), quarto e último dia do festival, a partir das 11h, serão realizados recitais de integração presenciais na Fundição Progresso, na Lapa, centro do Rio de Janeiro, com os seguintes grupos: Fundação de Apoio à Escola Técnica, Ciência, Tecnologia, Esporte, Lazer, Cultura e Políticas Sociais de Duque de Caxias (Fundec), Agência do Bem, Orquestra de Cordas da Grota, Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica.

Entre os participantes internacionais estão o paraguaio Ernesto Estigarribia, da Orquestra Jovem da Sinfônica de Quad City (Estados Unidos); Mario Benzecry, da Orquestra Juvenil Nacional Jose de San Martín (Argentina); o argentino Pablo Pérsico, da Associação Integrasons (Barcelona); e a americana Laura Hassler, da Músicos sem Fronteiras (Holanda), entidade que atua na América Central, África Oriental, Europa e Oriente Médio.

Entre os brasileiros, destaque para o violinista Tomaz Soarese o flautista Sammy Fuks, professores da Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica; Lenora Mendes, do Espaço Cultural da Grota, de Niterói; Vitor Damiani, da Agência do Bem; e Carlinhos Antunes, da Orquestra Mundana Refugi, de São Paulo, composta também por imigrantes e refugiados de várias nacionalidades radicados no Brasil.

“A ideia é que o festival seja um ponto de partida; que os outros projetos conheçam esse trabalho e daí surjam outras parcerias”, destacou Monique Andries. “Esse é o objetivo do festival: promover sua rede de saberes, de trocas, entre os vários projetos sociais musicais que a gente tem no país”, completou.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Nobel de Química estimula alunos da USP a seguirem carreira científica

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Ganhar o Prêmio Nobel de Química em 2021 serviu como um lembrete ao pesquisador escocês David MacMillan da paixão que nutre pela área de conhecimento que escolheu para dar sua contribuição ao mundo. Catedrático da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, MacMillan participou nesta quarta-feira (17) de um evento realizado na Universidade de São Paulo (USP), organizado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), em parceria com a Fundação Nobel.

MacMillan recebeu a distinção com Benjamin List, pelo caráter inovador de métodos de construção de moléculas orgânicas. O processo que aprimoraram é conhecido como organocatálise assimétrica e serve, por exemplo, à indústria farmacêutica.

Diante de um auditório cheio, o pesquisador revelou que, enquanto desenvolvia o projeto com o colega, tinha uma preocupação mais ordinária, que era a de manter seu emprego de professor, e que um dos benefícios trazidos pelo reconhecimento atingido foi o de ampliar contatos na comunidade científica. Na época, ele ocupava o cargo de professor assistente na Universidade de Berkeley, também nos Estados Unidos, e tinha um prazo de seis anos para mudar de categoria e, com isso, garantir sua vaga no quadro docente, o que evidencia as cobranças em torno da produtividade e excelência dos pesquisadores.

O escocês disse, ainda, que a experiência também fez com que passasse a se ver como um embaixador da ciência, “tarefa levada com seriedade”, e que algo que o ajudou a receber o prêmio foi cogitar possibilidades diferentes das já pavimentadas por outros colegas.

“O impacto pelo que eu estava esperando era: será que conseguirei manter meu emprego?”, contou, rindo.

“Em última análise, eu estava pensando mais em estava olhando as coisas que estávamos fazendo e me perguntando: do modo com a química funciona, todos fazem desse jeito aqui. Esse jeito faz sentido? Algumas maneiras faziam sentido, mas outras pareciam estranhas para mim. Então, comecei a pensar: existem maneiras diferentes de se fazer, de se pensar? E foi aí que começamos a enveredar por uma direção completamente distinta”, emendou.

Também participaram do evento a psicóloga e neurocientista norueguesa May-Britt Moser, que ganhou o Nobel de Medicina em 2014 e chefia o departamento do Centro de Computação Neural na Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, e o físico francês Serge Haroche, laureado com o Nobel de Física em 2012 e que leciona no Collège de France. O diálogo foi realizado no auditório do Centro de Difusão Internacional da USP.

Fonte: EBC GERAL

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