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#30ANOS: Feliz Aniversário, Constituição

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Em outras plagas, como Portugal e Espanha, seria feriado !

A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, faz aniversário hoje.

Filha legítima da luta popular e democrática que derrubou a Ditadura Militar, incorporou significativos avanços no campo político e social. Mais do que um formal Estado Democrático de Direito, representou um um compromisso de nação soberana e de superação das históricas desigualdades que acometem nosso povo: um pacto de Estado Social.

Nesse tempo foi gravemente mutilada por meia centena de emendas. Também sofreu notório processo de atrofia, por dupla resistência à sua aplicação. Muito do que previu não foi ainda regulamentado. E não se superou entre os aplicadores do direito o antigo vezo de atentar, antes dela ou apesar dela, a normas infraconstitucionais que muitas vezes não se coadunam com seus princípios e seu sentido.

Mas não se pode também menosprezar o importante papel desempenhada pela CF 88 como trincheira de resistência em tempos de neoliberalismo. Não há dúvida de que a constitucionalização de direitos sociais e democráticos dificultou o trabalho de desmanche do estado nacional e de serviços. Pela resistência do povo e a disponibilidade desse avançado instrumento constitucional  o projeto neoliveral avançou significativamente menos do Brasil do que em outros países.

Enfim, a Constituição Democrática de 1988 mantém-se ainda como um conjunto de normas e princípios garantidores de cidadania, participação popular, direitos fundamentais e de soberania sobre nosso território. Por isso mesmo desperta o ódio de alguns poucos privilegiados. Insiste-se em emendá-la. E paira ameaçadora a proposta de convocação de uma constituinte revisora ou de revisão constitucional pelo próximo congresso. Se querem assim alterá-la em essência não é por seus defeitos, que existem, mas por suas virtudes, que não são poucas.

Daí a importância de comemorar mais este aniversário da “Constituição Cidadã”, e convocar a todos para defendê-la.

Pedro Maurício Pita Machado

Conselheiro Seccional da OAB/RS Vice-Presidente da Comissão de Direitos Sociais

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Dados indicam que corporações pioneiras redefinem o mercado com Estratégias de Sustentabilidade e Responsabilidade Social

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A dinâmica empresarial está se transformando significativamente, impulsionada pela crescente conscientização dos consumidores e colaboradores que valorizam práticas sustentáveis e responsáveis. Em um cenário global onde as questões ambientais e sociais ganham destaque, as corporações estão integrando tecnologias avançadas como inteligência artificial e marketing digital às práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e governança ambiental e social (ESG), visando fortalecer o relacionamento com os clientes e assegurar sua viabilidade a longo prazo.
Recentes pesquisas, como um estudo da PwC, ressaltam a importância crescente da adoção de estratégias ESG, projetando que os fundos de investimento focados em ESG aumentarão a uma taxa anual de 12,9%, alcançando um total de US$ 33,9 trilhões até 2026. No Brasil, destacam-se dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) que mostram que 86% das grandes empresas já implementam práticas ESG, com 90% delas estabelecendo metas claras para a redução de emissões de carbono. Essa tendência reflete o reconhecimento da responsabilidade social e sustentabilidade como componentes essenciais para o desenvolvimento empresarial.
Um estudo da Harvard Business School Online evidencia que aproximadamente 77% dos funcionários buscam um propósito além do lucro ao escolherem um empregador, e 55% deles aceitariam salários menores em troca de trabalhar em empresas com forte senso de responsabilidade social. Paralelamente, 96% dos empregados percebem uma cultura empresarial positiva quando envolvidos em atividades de voluntariado, e até 72% dos consumidores acreditam que as empresas deveriam ter uma obrigação legal de agir em benefício da sociedade.
O Caderno de Megatendências 2024 do SEBRAE identifica cinco tendências principais que influenciam o relacionamento futuro com os consumidores, incluindo a adesão à inteligência artificial generativa e ao blockchain, aumento dos grupos de compras, demanda por produtos sustentáveis, priorização da saúde e preferência por atendimento personalizado. Além disso, o relatório “Tendências de Consumo Sustentável 2023” do site A Economia B destaca que 68% dos consumidores esperam melhores práticas ambientais das empresas, e 65% valorizam a ética e a moral nas suas decisões de compra.
Dentro desse contexto, a Confraria Sensorial, liderada por Fabíola Nogueira, exemplifica a nova vanguarda das empresas que integram sustentabilidade e responsabilidade social em suas operações. A empresa não somente adota práticas de ESG em seus projetos, mas também estabelece uma conexão emocional duradoura com seus clientes através da seleção de produtos de alta qualidade de produtores locais, fomentando o consumo consciente e contribuindo para o fortalecimento das comunidades.
“Empresas podem fortalecer suas estratégias de relacionamento com o cliente integrando a responsabilidade social ao escolher fornecedores que apoiam causas sociais e ao desenvolver produtos que contribuam para o bem-estar social”, afirma Fabíola Nogueira. Com a sustentabilidade e a responsabilidade social no cerne de suas estratégias, empresas como a Confraria Sensorial não apenas se diferenciam no mercado, mas também promovem um impacto positivo significativo na comunidade global, respondendo de forma eficaz às expectativas de consumidores e funcionários.
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