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Desnutrição infantil: MPF define 2022 como ano do caos para Yanomamis
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Procuradores da República criticaram, nesta terça-feira (24), a atuação do Governo Federal nos últimos anos em relação à proteção do Terra Indígena Yanomami (TIY), localizado em Roraima.
Em coletiva de imprensa, Alisson Marugal e Matheus de Andrade Bueno, responsáveis por investigar irregularidades cometidas por garimpeiros e desvios na política de saúde na (TIY), criticaram a maneira como foi conduzida a fiscalização na região até o fim do ano passado.
Eles ressaltaram, por exemplo, que 2022 foi um ano marcado pela falta de medicamentos direcionados aos Yanomami, e que a falta de remédios considerados básicos aceleraram a tragédia no local.
“No início de 2022, sobrevoamos a região e alertamos, pela primeira vez, com os termos crise humanitária. Os indígenas e profissionais diziam que não existiam medicamentos e no depósito de Boa Vista observamos medicamentos parados, estranhamente. Por isso instauramos inquérito e identificamos grande esquema que gerou desabastecimento generalizado”, afirmou Marugal.
Estima-se que 10 mil crianças, de um total de cerca de 14 mil, deixaram de receber remédios, o que agravou o quadro de subnutrição no TIY. Alisson pontuou ainda que, entre o fim de 2021 e o fim do ano passado, cerca de 300 crianças Yanomami com sinais de desnutrição precisaram ser transferidas para hospitais daa capital, Boa Vista.
Esse número, de acordo com o procurador, representa um aumento de 150% em relação ao total de transferências a unidades hospitalares de Boa Vista nos quatro anos anteriores.
“A desnutrição é um problema histórico na TIY. Mas o que observamos nos últimos anos foi o falecimento de muitas crianças decorrente da desnutrição. Em 2022, que foi o ano do caos, o número de remoção de crianças Yanomami para hospitais de Boa Vista explodiu”, disse.
Risco de extinção da comunidade
Os procuradores destacaram também o risco de extinção dos Yanomami por conta da exploração de garimpeiros na região. Eles destacaram que muitos originários são tratados como escravos pelos criminosos, além de afirmar que alguns deles estão com problemas como o alcoolismo e que mulheres são exploradas.
Leia mais: Pacheco classifica crise humanitária dos Yanomami como ‘desoladora’
Além disso, foi confirmado que, diante da situação a que as crianças Yanomami foram expostas nos últimos anos, havia uma grande barreira que impedia a renovação dos indígenas que habitam a Terra Indígena de Roraima.
“O que dá para reconhecer é que a situação que as crianças se encontravam impedia a comunidade de se renovar. Inclusive são várias comunidades ianomami, então não se trata apenas de uma tentativa de eliminação de todos povos da TI Yanomami, mas sobretudo de identificar se determinadas comunidades teriam ou não risco de extinção”, enfatizou Matheus de Andrade Bueno.
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Fonte: IG Nacional

Brasil
Parques de SP têm programação especial de Verão no fim de semana

Três parques do estado de São Paulo terão programações especiais para o final de semana como parte do programa Verão nos Parques 2023. No Parque Estadual Manoel Pitta, a Exposição de Caça-palavras – Saiba mais sobre a fauna do parque estará aberta nos dias 28 e 29, entre 10h e 15h. Já no dia 29, a atividade Onde vai o lixo? – Saiba como descartar corretamente os resíduos será realizada no Parque Ecológico do Guarapiranga, às 10h. No Parque Ecológico da Várzea do Embu-Guaçu – Professor Aziz Ab’Saber, a oficina de quadro orgânico, que é uma tela feita com folhas e flores obtido por uma breve caminhada pelo parque, inicia às 10h e tem previsão de término às 14h.
O objetivo do programa Verão nos Parques 2023 é estimular a conscientização ambiental, com uma agenda variada que se estende até o dia 26 de março, com atividades gratuitas. Estão na agenda palestras, oficinas, trilha sensorial, mostra de cinema, teatro de fantoches e jogos elaborados com materiais reaproveitados. São mais de 120 atividades de temática socioambiental previstas para ocorrer nos 13 parques urbanos estaduais. Não é necessário o agendamento prévio.
“Abertas a interessados de todas as faixas etárias, as oficinas proporcionarão ao público o contato com temas de preservação da fauna e flora locais, a reutilização de materiais, e, também, hidrologia, geologia, comunidades tradicionais, artes e saúde pública”, informa a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL), organizadora do projeto.
Para conhecer a programação completa das atividades dos parques, basta acessar aqui.
Edição: –
Fonte: EBC Geral
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