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Depois de ter mandato cassado no TRE, Japonês contrata advogados de Porto Velho e Brasília para tentar reverter condenação

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Seis juízes entenderam que houve uso de poder político e conduta vedada na campanha eleitoral de 2020

Após ter o mandato de prefeito cassado no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE/RO), em 17 de fevereiro passado, Eduardo Japonês, parece que pretende recorrer da decisão judicial e levar o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para isso, contratou dois renomados advogados: Nelson Canedo Motta, de Porto Velho, e Marilda de Paula Silveira, de Brasília (DF).
Canedo é um renomado e conhecido especialista em Direito Eleitoral da capital e Marilda é professora de Curso de graduação e pós-graduação na área eleitoral, e foi assessora jurídica de Ministros e da presidência do TSE.

O acórdão do julgamento no TRE deve ser publicado nesta semana no Diário Oficial. Enquanto isso, Japonês continua no cargo normalmente.

De acordo com o advogado Juacy Loura Junior, que representou a coligação “Fé e Ação por Vilhena”, Japonês só terá direito de apresentar Embargos e, tão logo o TRE julgue os Embargos, terá que se afastar do cargo da prefeitura. Contudo, o advogado Newton Schramm, que defendeu Japonês no TRE entende que o afastamento do cargo só se dará após o trânsito em julgado do processo no TSE.

ADVOGADO FORMALIZA RENÚNCIA
Também, semana passada, Newton Schramm notificou os ex-secretários municipais Jair Dornellas (Agricultura) e Paulo Coelho (Obras) informando sobre sua renúncia na defesa do caso, por ter sido contratado apenas para representa-los até o julgamento do recurso eleitoral. Jair e Paulo foram condenados na mesma ação julgada no TRE.

A CASSAÇÃO
Por 6 votos a 1, os membros do TRE votaram pela cassação do diploma do prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês, e sua vice, Patrícia da Glória, ambos do PV, por crimes eleitorais praticados durante a campanha eleitoral de 2020, quando o mandatário foi reeleito ao cargo.

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Em tempo recorde: TSE repele tentativa de cassação do governador de Rondônia

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Em tempo recorde o TSE jogou um balde de agua fria no grupo político do Senador Marcos Rogério, derrotado na eleição de 2022 para o governo do estado.
Isso porque durou apenas 16 dias a tramitação no TSE de dois recursos que visavam cassar o mandato eletivo do governador Marcos Rocha e do Vice Sergio Gonçalves.
É que tanto o PL quanto o ex-candidato Daniel Pereira recorreram ao TSE visando reformar a decisão proferida pelo Tribunal Eleitoral de Rondônia que afastou a pretensão de cassação dos atuais mandatários do estado.
Na ação, alegavam a prática de abuso de poder em razão de diversas condutas que arrolaram como ilícitas, dentre as quais uso de telemarketing e a revogação da estação ecológica Soldado da Borracha. Nesta última ação o TRE afastou a condenação por maioria de votos, ficando vencido o desembargador Miguel Mônico e o juiz Igor Habib, que votaram pela cassação da chapa de Rocha para que nova eleição fosse realizada no Estado.
Mas para o relator dos recursos no TSE, ministro Raul Araújo, as provas da pratica do abuso alegado pelo PL e por Daniel Pereira eram frágeis, ou seja, o acervo probatório não demonstrou nenhum traço dos alegados ilícitos eleitorais, ainda mais com nota de gravidade que ampare minimamente a pretensão recursal, motivo pelo qual manteve a absolvição do governador Marcos Rocha e do vice Sergio Gonçalves.
Quem comemorou a decisão foi o causídico que defende o governador e o vice, o advogado Nelson Canedo. Para ele, essa decisão do TSE ocorreu graças as teses defensivas que foram criadas. Houve muito ruído periférico durante o tramite dessas ações; mas decidimos desconsiderar por completo o barulho que foi feito para focar no que de fato interessava: a defesa do cliente.
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