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Agronegócio

Machadinho do Oeste recebe o 9º Dia Especial do Café com Leite e Floresta

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Confira a programação abaixo

A Cooperativa Mista Agroindustrial de Machadinho do Oeste (Comamo) promove no dia 28 de junho, no Campo Experimental da Embrapa do município , o 9º Dia Especial do Café com Leite e Floresta. “A proposta do evento é focada na qualidade do café e difusão de conhecimento por meio da participação de especialistas de diversas partes do Brasil, tratando de assuntos pertinentes à consolidação das estratégias e políticas de sustentabilidade socioeconômica ambiental,” destaca o tecnólogo da Idaron, Ivo Bulhões.

 

O destaque desta edição será do engenheiro agrônomo e presidente da Associação dos Cafeicultores do Brasil (SINCAL), Armando Matiello, com mais de 40 anos de experiência na cafeicultura nacional, atuando em diversos trabalhos de aperfeiçoamento da qualidade do café, través do manejo e cuidados no pós-colheita, e falará sobre o foco na qualidade e rentabilidade do café. “O produtor de café de Rondônia pode agregar valor e obter um maior rendimento financeiro com sua produção, quando bem orientado, bastando empregar as técnicas corretas de manejo e condução”, explica Matiello.

 

Para o secretário de estado da Agricultura (Seagri), José Paulo Gonçales, o evento se firma como um importante ponto de difusão de tecnologias na cultura do café para a região de Marchadinho do Oeste. “O governo do estado vem apoiando o desenvolvimento sustentável da cafeicultura com a inserção de cultivares de alto poder produtivo e de novas tecnologias de manejo, por meio de dias de campo, feiras de agronegócio, fóruns, caravanas e concurso de qualidade de café no âmbito regional e nacional”, finalizou Gonçales.

 

Ele disse, ainda, que a estimativa da Conab para a safra 2018 é de que a produtividade média alcance 30,54 scs/ha, superando em 17% a safra passada. Com uma área plantada de café em produção de 71.605 hectares, ou seja, 3,6% menor em relação aos 74.255 hectares plantados na safra passada. Para a área em formação, na sua totalidade, constituída com mudas clonais, houve um incremento de 29,2% em relação à safra 2017, passando de 9.084 hectares para os atuais 11.734 mil hectares.

 

Entretanto, a área total de 83.339 hectares ocupada com a cultura de café, permanece a mesma em relação à safra anterior. No tocante à produção, a estimativa atual é de 2.186,8 mil sacas, representando um incremento de 12,8% em relação às 1.938,2 mil sacas colhidas na safra anterior.

 

O evento

 

O 9º Dia Especial do Café com Leite e Floresta  é realizado pela cooperativa COMAMO com o  apoio institucional da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri); Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia ( Emater-RO); Organização das Cooperativas do Brasil (OCB-RO); Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (Ifsuldeminas); Fundação de Apoio a Tecnologia Cafeeira (Procafé); Superintendência Federal de Agricultura do Estado de Rondônia (SFA-RO/MAPA); Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-RO) e da Secretaria Municipal de Agricultura de Machadinho D’Oeste(Semagri).

 

Programação:

 

Segundo o coordernador do evento, Ivo Bulhões, as estações serão fixas com as palestras sendo iniciadas simultaneamente a cada 40 minutos.

 

Manejo de solo em sistema agroecológico na agricultura familiar

 

Pesquisador Francisco da Chagas Leônidas – EMBRAPA/RO

 

Qualidade do café e a força de mercado

 

Classificador e degustador de café Benedito Alves – EMATER/RO

 

Gestão da propriedade e produtividade na atividade leiteira

 

Pesquisador Paulo Moreira – EMBRAPA/RO

 

 

O foco na qualidade e rentabilidade do café

 

Engº Agrônomo Armando Matiello – SINCAL/MG

 

Os desafios da governança corporativa e gestão compartilhada

 

Professora Mariluce Paes de Souza – UNIR

 

Sanidade nas mudas de café e riscos da clandestinidade

 

Tecnólogo Ivo Bulhões – IDARON

 

Adubação organomineral customizada

 

Professor e consultor Leslie Cruvinel – SEBRAE/MG

 

Para baixar o fôlder do evento clique aqui: Folder 9º Dia Especial do Café com Leite e Floresta

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Agronegócio

Abril deve ter queda no trigo e na soja, mas aumento no farelo, prevê Anec

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As exportações brasileiras de grãos em abril devem apresentar um cenário misto, com queda no trigo e na soja em grão, enquanto o farelo de soja registra um aumento expressivo. Segundo projeções da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o volume de trigo embarcado no mês deve totalizar 110.592 mil toneladas, significativamente inferior às 176.556 toneladas exportadas em abril de 2023. Já para a soja em grão, a estimativa é de 13.744 milhões de toneladas, representando uma ligeira queda em relação às 14.046 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

A queda nas exportações de trigo é atribuída principalmente à menor disponibilidade do cereal no mercado interno, em decorrência da safra colhida no final do ano passado ter sido menor que a do ano anterior. Além disso, a forte demanda internacional por trigo, impulsionada pela guerra na Ucrânia, direcionou parte da produção brasileira para o mercado interno, a fim de atender à demanda doméstica e garantir a segurança alimentar do país.

A ligeira queda nas exportações de soja em grão em abril também se deve à menor disponibilidade do produto no mercado interno, em consequência da safra colhida no início do ano ter apresentado um volume inferior ao do ano passado. Apesar disso, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com preços no mercado internacional em alta e demanda aquecida, principalmente da China, principal destino das exportações brasileiras de soja.

Em contraste com o trigo e a soja em grão, o farelo de soja deve registrar um aumento expressivo nas exportações em abril. A ANEC estima que o volume embarcado no mês alcance 2.581 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação às 1.742 mil toneladas exportadas em abril de 2023. Esse crescimento é impulsionado pela forte demanda internacional por farelo de soja, utilizado na alimentação animal, em um momento em que a produção de carne no mundo está em expansão.

Na semana encerrada em 13 de abril, o Brasil exportou 2.951 milhões de toneladas de soja em grão. No entanto, para o período entre 14 e 20 de abril, a ANEC não prevê embarques desse produto. Já para o farelo de soja, as exportações na última semana atingiram 371.202 mil toneladas, e a previsão para esta semana é de cerca de 683.710 mil toneladas.

As perspectivas para as exportações brasileiras de grãos nos próximos meses são positivas. A demanda internacional por alimentos deve se manter aquecida, impulsionada pelo crescimento da população mundial e pela elevação da renda em países em desenvolvimento. Além disso, a guerra na Ucrânia pode abrir novas oportunidades para o Brasil, que se consolida como um dos principais fornecedores de grãos para o mercado global.

O mercado brasileiro de grãos apresenta um cenário dinâmico, com diferentes produtos com performances distintas. Apesar da queda nas exportações de trigo e soja em grão em abril, o setor ainda se encontra em um momento favorável, com o farelo de soja registrando um aumento expressivo nas exportações. As perspectivas para os próximos meses são positivas, com a expectativa de que a demanda internacional por alimentos continue aquecida, beneficiando o agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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