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No Rio de Janeiro, Lula lança programa para reduzir filas do SUS
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram hoje (6) no Rio de Janeiro um programa para reduzir filas de cirurgias eletivas, exames e consultas especializadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Serão destinados inicialmente R$ 200 milhões.
Para ter acesso aos recursos, cada estado deverá apresentar um plano de ação, que deve fixar as prioridades conforme a realidade local. Nesse primeiro momento, o foco estará na redução das filas de cirurgias eletivas, principalmente abdominais, ortopédicas e oftalmológicas. Posteriormente, o esforço estará voltado para os exames e as consultas de especialistas.
Segundo Nísia Trindade, em alguns locais, já existem políticas de redução das filas com resultados positivos. “Alguns estados têm planejamentos avançados. A situação do Brasil é muito desigual”, ponderou a ministra Nísia. Ela explicou ainda que cada plano incluirá metas pactuadas com o Ministério da Saúde.
Em seu discurso, Lula avaliou que o acesso a médicos especialistas é um realidade distante da população mais pobre. “Ele até tem acesso ao centro de saúde para fazer a primeira consulta. Mas quando o médico pede para ele visitar um outro especialista, ele espera oito meses, nove meses, um ano. Às vezes morre sem ter o atendimento”, disse o presidente.”Nem todo mundo pode pagar um oftalmologista. Parece uma coisa muito distante do pobre”, acrescentou.
Lula também fez uma analogia com o Brasil Sorridente, programa criado em 2003 durante o seu primeiro governo.
“Eu viajava muito o país e a coisa que mais me deixava triste era ver uma pessoa sem nenhum dente ou faltando quatro, cinco dentes na boca. A pessoa não conseguia mais sorrir sem colocar a mão na boca. Eu achava que era preciso transformar a questão odontológica em uma questão de saúde pública. Era impressionante não ter odontologia nos planos públicos de saúde”.
Super Centro Carioca
O lançamento do programa ocorreu juntamente com a inauguração do Super Centro Carioca de Saúde (foto), no bairro de Benfica, na zona norte da capital fluminense. Desde outubro do ano passado, o local já vinha realizando atendimentos em diversas áreas como angiologia, cardiologia, neurologia, dermatologia, ginecologia, ortopedia e urologia, entre outras.
Agora, a estrutura conta também com serviços de exames, incluindo endoscopia, colonoscopia e ressonância magnética, e um centro para diagnósticos e tratamentos oftalmológicos.
A prefeitura do Rio de Janeiro trabalha com a meta de zerar a fila de cirurgias oculares do município até junho. No segundo semestre, o Super Centro Carioca de Saúde passaria a atender moradores de outros municípios fluminenses. Estima-se que há 16 mil pessoas no estado aguardando para fazer alguma cirurgia no olho, metade delas na capital.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Saúde

Brasil
COP 28: Fundo Amazônia receberá doação milionária do Reino Unido


Neste sábado (2), durante a COP (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) 28 em Dubai, o Reino Unido anunciou uma doação adicional de £35 milhões, aproximadamente R$ 215 milhões, ao Fundo Amazônia.
A ministra britânica para segurança energética, Claire Coutinho, comunicou a decisão durante o evento global.
Além dessa doação extra, o país confirmou a assinatura de um contrato com o BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para repassar os £80 milhões (cerca de R$ 500 milhões) já prometidos pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)em maio deste ano.
O Fundo Amazônia, criado em 2008, tem como objetivo financiar ações voltadas à redução de emissões de gases do efeito estufa, provenientes de atividades como degradação florestal e desmatamento.
O Fundo Amazônia enfrentou um período de paralisação em 2019, motivado por medidas adotadas pelo governo Bolsonaro, mesmo com um saldo superior a R$ 3 bilhões, provenientes de doações da Noruega e Alemanha.
O Reino Unido, ao anunciar essa nova doação, destaca que sua participação financeira na agenda climática brasileira ultrapassa £385 milhões (R$ 2,3 bilhões), considerando os recursos destinados ao Fundo Amazônia.
Além desse fundo, o Reino Unido investe no Brasil por meio do programa P4F (Parcerias para Florestas) e planeja anunciar projetos adicionais durante a COP 28.
Essas iniciativas buscam fortalecer a Parceria Brasil-Reino Unido para o Crescimento Verde e Inclusivo, envolvendo áreas como transição climática, preservação de florestas, agricultura sustentável e descarbonização da indústria.
Fonte: Nacional
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