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Peruanos foram presos em Porto Velho com 23 kg de cocaína

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Droga estava acondicionada na bagagem dos dois peruanos que viajavam num táxi; produto estava na fase do cloridrato

Nesta terça-feira (18), a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Rondônia, anunciou ter apreendido, na noite do último sábado (15), na BR-364, próximo ao km 769, município de Porto Velho, uma carga de cloridrato de cocaína que era transportada por dois criminosos de nacionalidade peruana.

A PRF informou que no ato da apreensão foi solicitado que os passageiros de um taxi, que fazia a linha Acre/Rondônia, desembarcassem e apresentassem os documentos de identificação.

Ao questionar os dois passageiros sobre a origem e destino, foi notado informações contraditórias. Declararam que estavam no Acre, mas o táxi vinha de Guajará-Mirim/RO. Além disso, não souberam informar claramente o destino final; um afirmou que iriam para Humaitá, no Amazonas, a trabalho, enquanto outro disse que estavam a caminho de Porto Velho a passeio. Essa situação elevou o nível de suspeita, permitindo uma busca na bagagem dos conduzidos.

Durante a busca, os passageiros admitiram possuir drogas em suas bagagens. A equipe encontrou várias embalagens contendo substância análoga à pasta base de cocaína, totalizando 23, 2 kg. Quando questionados sobre a origem e destino da droga, afirmaram ter recebido as embalagens em Guajará-Mirim dias atrás e que o destino seria Porto Velho. No entanto, não souberam informar a quem entregaria a droga. A droga foi encaminhada à Polícia Judiciária para destruição. Os infratores foram encaminhados à Polícia Judiciária para os procedimentos cabíveis.

PRF

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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