Rondônia
Tambaqui Dourado Amazônico é destaque na 9ª Rondônia Rural Show Internacional
Rondônia


O peixe possui uma variação cromática que apresenta uma coloração variando do amarelo claro ao alaranjado vibrante, com ou sem manchas escuras espalhadas pelo corpo
Uma curiosa atração na 9ª Rondônia Rural Show Internacional tem chamado a atenção dos visitantes que estão prestigiando o estande da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri no “Caminho da Produção”. A novidade é o Tambaqui Dourado Amazônico (Colossoma Macropomum), popularmente conhecido como tambaqui amarelo.

Quantidade de tambaquis amarelos encontrados tem crescido em Rondônia
O tambaqui dourado é uma mutação nova que surgiu há sete anos e, nos últimos três anos, o número de peixes encontrados com essa mutação aumentou no estado de Rondônia. O peixe possui uma variação cromática que apresenta uma coloração variando do amarelo claro ao alaranjado vibrante, com ou sem manchas escuras espalhadas pelo corpo.
Conforme informou a professora doutora e pesquisadora da Universidade Federal de Rondônia – Unir, Jucilene Cavali, o Leucismo ou Albinismo Parcial em peixes Characiformes é uma anomalia pouco conhecida para o tambaqui, embora sua ocorrência tenha sido observada em algumas regiões do Brasil.
“Esse peixe é um tambaqui que surge aleatoriamente nas pisciculturas. O peixe parece mais sensível e susceptível a parasitas e fungos em sistema de produção intensivo. A espécie está chegando nos frigoríficos para ser processado e a carne não apresenta diferença no sabor e nem na cor”, explicou a professora.
Um projeto de mapeamento da caracterização genética genômica do tambaqui dourado está sendo realizado pela Universidade Federal de Rondônia (Unir) em parceria com o Departamento de Engenharia de Pesca e de Genética Humana da Embrapa de Tocantins, para identificar as variantes genéticas, o potencial produtivo e a distribuição geográfica do tambaqui dourado, conhecendo os fatores que lhe conferem a coloração.
“A ideia é saber se a F1 deles, o cruzamento entre essas espécies, também vai sair com a mesma coloração. Esse estudo contribuirá com o desenvolvimento da piscicultura em Rondônia e em todo o habitat de ocorrência do tambaqui”, disse Jucilene.
CAMINHO DA PRODUÇÃO

Espécie rara de tambaqui ficou expostas no estande a Seagri na RRS
Durante a visita pelo “Caminho da Produção”, a produtora Rose Miranda, do município de Candeias do Jamari, disse que ficou surpresa com a cor do peixe e que nunca tinha visto algo parecido. “Eu achei esse peixe lindo, muito interessante essa cor. Eu consumo muito peixe e amo o tambaqui. E esse peixinho assado na brasa deve ser bom demais”, relatou.
“Eu não conhecia o tambaqui amarelo e achei muito exótico e interessante. Eu já consumo o tambaqui, agora quero conhecer mais sobre esse peixe para degustar e experimentar o sabor dele”, informou José Milton, produtor rural de Cacoal, após visitar a exposição do tambaqui dourado no “Caminho da Produção”.
Rondônia é o maior produtor de peixes nativos em cativeiro e o terceiro maior produtor do Brasil, com a produção de aproximadamente 65 mil toneladas por ano. O tambaqui representa 90% da produção do Estado, seguido de jatuarana 6%, pintado 2% e pirarucu 2%. Rondônia hoje é líder na produção nacional de tambaqui.

Rondônia
82,3% das viagens dos rondonienses foram por motivos pessoais

O suplemento de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostra que, em 2021, das 68 mil viagens feitas por rondonienses, 82,3% foram por motivos pessoais e 17,7% por motivos profissionais. Os percentuais são semelhantes aos apresentados em 2019: 80,5% por motivos pessoais e 19,5% por motivos profissionais. Por local de hospedagem, a casa de amigo ou parente foi a principal instalação, representando 45,9% das viagens ocorridas em 2021. Em todo o Brasil, a casa de amigo ou parente também foi a principal acomodação, sendo 42,9% de todas as viagens. A pesquisa aponta também que, das viagens realizadas pelos rondonienses por motivo pessoal, 23 mil (42,1%) foram para visita ou eventos de familiares e amigos, 17 mil (30,3%) para tratamento de saúde ou consulta médica, dez mil (18,1%) para lazer e cinco mil (9,4%) tiveram outros motivos. Ao comparar as informações da pesquisa nos anos de 2019 e 2021, percebe-se que as viagens com carro particular ou da empresa passaram a corresponder a mais da metade dos veículos utilizados. Em 2019, as viagens com carro particular ou de empresa representaram 36% do total. Já em 2021, este percentual foi de 56,8%. Em relação ao número de domicílios em que houve viagem, a PNAD Contínua aponta que, no ano de 2019, ocorreram viagens em 17,4% dos domicílios rondonienses enquanto que, em 2021, este índice foi de 9,3%. Nos domicílios em que nenhum morador viajou em 2021, foi questionado sobre o motivo, sendo que os mais recorrentes foram: não ter necessidade (29,1%), não ter dinheiro (19,7%) e não ser prioridade (19,3%). Estes índices foram diferentes dos indicados em 2019: em 43,5% dos domicílios que nenhum morador viajou o motivo foi por não ter dinheiro; 17,5% não ter tempo e 17,5% não ter necessidade.
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