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Vídeo: ataque russo destrói ‘Castelo do Harry Potter’ e deixa 5 mortos

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Palácio dos Estudantes da Academia de Direito de Odesa está em chamas devido a um ataque com mísseis russos
YULII ZOZULIA / NurPhoto / NurPhoto via AFP

Palácio dos Estudantes da Academia de Direito de Odesa está em chamas devido a um ataque com mísseis russos

Ao menos cinco pessoas morreram e 27 ficaram feridas durante um ataque com mísseis russos contra edifícios residenciais e infraestrutura civil na cidade de Odessa, no sul da Ucrânia. O ataque aconteceu na segunda-feira (29), segundo o governador regional Oleh Kiper.

Um dos alvos dos ataques russos foi o “Castelo de Harry Potter”, edifício de estilo gótico que ficou em chamas após o bombardeio. O prédio integra a Academia de Direito de Odessa, e ficou conhecido por sua similaridade com os castelos da franquia de filmes.

Inicialmente, o número de vítimas eram quatro, mas foi constatado mais uma morte nesta terça-feira (30).

“Infelizmente, o número de vítimas do ataque com mísseis russos de ontem em Odessa aumentou para cinco pessoas”, disse o governador.

Kiper comunicou também que o número de vítimas aumentou após a morte de um homem que foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.

Kiper disse que 23 feridos ainda estavam recebendo tratamento médico.

“Oito deles estão em estado grave, incluindo quatro em estado extremamente grave, incluindo uma menina de quatro anos”, disse ele. “Nossos médicos estão fazendo o melhor que podem”, acrescentou.

Veja imagens do castelo:

 

 

A cidade de Odessa fica o porto do Mar Negro, que é vital para as exportações ucranianas. O local é regularmente alvo de ataques mortais de mísseis e drones.

A Rússia tem atacado repetidamente cidades ucranianas há meses e avançado na frente oriental da Ucrânia antes da chegada de armas cruciais dos Estados Unidos para Kiev.

 

Foto mostra um prédio em chamas danificado por um ataque de mísseis, em meio à invasão russa da Ucrânia. Foto: OLEKSANDR GIMANOV / AFP

 

Foto mostra um prédio em chamas danificado por um ataque de mísseis, em meio à invasão russa da Ucrânia. Foto: OLEKSANDR GIMANOV / AFP

 

Palácio dos Estudantes da Academia de Direito de Odesa está em chamas devido a um ataque com mísseis russos. Foto: YULII ZOZULIA / NurPhoto / NurPhoto via AFP

 

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Fonte: Internacional

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Morte de Raisi pode gerar disputa de poder no Irã, diz embaixador

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Presidente do Irã momentos antes de sofrer acidente
Reprodução

Presidente do Irã momentos antes de sofrer acidente

A inesperada morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi , pode levar o país a uma forte disputa de poder. A afirmação foi feita por Cesário Melantonio , colunista do Portal iG e embaixador do Brasil na Grécia . “Raisi era um dos nomes preferidos do Ali Khamenei [líder supremo do Irã]. Nesse sentido, vamos ter que esperar o desenrolar dos acontecimentos, já que o vice-presidente vai assumir por 50 dias. Neste período, haverá novas eleições”, disse. ” Certamente este acontecimento vai influenciar a sucessão do Khamenei “, acrescentou.

Segundo o embaixador, Ebrahim Raisi, que morreu em um trágico acidente de helicóptero, era o mais conservador entre os últimos presidentes. “Como em todos os países, tem o centro, a direita e a esquerda. Tem os mais progressistas… Eu fui embaixador do Irã por um tempo. O Raisi era o mais conservador dos últimos três presidentes. Ele era o mais extremo no conservadorismo islâmico iraniano. Esse grupo vai tentar procurar um candidato para manter o poder. Ninguém sabe ainda quem será”, continuou.

Para Melantonio, os candidatos à sucessão de Raisi vão debater, principalmente, a questão nuclear. “Tem um grupo que é favorável a uma negociação sobre o tema, já outro não é favorável. O Raisi era contra a negociação, enquanto Mohammad Khatami e Mahmoud Ahmadinejad [ex-presidentes] são favoráveis a conversar com o Ocidente”, declarou.

Interferência externa

A sucessão de Raisi também pode ser influenciada por escolhas de outros países, apontou o embaixador do Brasil na Grécia. A questão energética, segundo Melantonio, é a principal motivação.

“Tudo isso se insere no quadro energético, já que o Irã, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita são grandes players no mundo da energia e membros da Opep. Todos têm interesse na questão do petróleo e do gás. A cooperação energética é importante”, declarou.

O embaixador, ainda, afirma que Rússia e China, outras potências mundiais, também vão tentar interferir. A situação no Oriente Médio pode ficar mais “caótica”, no entendimento de Melantonio. “Rússia e China são grandes apoiadores do Irã. Aliás, o programa nuclear do Irã é apoiado há 20 anos pela Rússia. E, agora, pela China também. Ambos têm interesses comuns com grandes exportadores de energia”, analisou.

“Portanto, é um quadro multifacetado, com EUA tentando influenciar, só que mais difícil. A União Europeia tem as suas relações mais abertas. Vai tentar dar o seu recado também. É algo que vai tumultuar ainda mais a região e que terá impacto para o mundo inteiro”, continuou.

Brasil observa

Para o embaixador, o Brasil não tem poder de influenciar na escolha do novo presidente do Irã. Porém, como é um dos países fundadores do Brics, precisa acompanhar o processo eleitoral do novo integrante do grupo.

“Não acredito que o Brasil participe. O Brasil não tem poder suficiente para influenciar uma sucessão no Irã. Quem tem poder, na minha opinião, são os árabes ricos, como Arábia Saudita, Omã, Bahrein… Todo Golfo Pérsico. Depois, aparecem China e Rússia porque os chineses importam muita energia do Irã. Já a Rússia tem relações estreitas com os iranianos na área de cooperação nuclear”, disse.

“O Brasil não tem excesso de poder para influenciar a sucessão no Irã. O Brasil vai mais observar e acompanhar, já que o Irã é membro dos Brics e temos interesse na cooperação energética internacional. O Brasil não é uma Rússia ou Arábia Saudita, mas está começando a ser importante no mundo da energia, já que tem grandes reservas. Nesse sentido, o Brasil tem grande interesse”, finalizou o colunista do iG.

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Fonte: Internacional

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