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Governo do Estado e Prefeitura poderiam reduzir a passagem de ônibus para R$ 3,50 em Porto Velho…

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… ou seja, pode ser reduzida em R$ 0,30 centavos se o governo de Rondônia e a Prefeitura de Porto Velho adotarem a mesma política, em relação ao transporte coletivo, que é praticada em outros estados, como Mato Grosso, Pernambuco, Goiás, Amazonas, São Paulo, Distrito Federal, Amapá, Paraná, Tocantins e vários outros.
Não tem mistério, tanto o Estado quanto a Prefeitura precisam entrar com subsídios, através da desoneração de impostos e/ou subsídios diretos. Não se trata de beneficiar empresas do transporte coletivo, mas do poder público bancar a redução do valor das passagens, principalmente em função das gratuidades de idosos, deficientes e estudantes; caso contrário, quem é penalizado é o passageiro pagante, como acontece atualmente em Porto Velho.
Na grande maioria dos estados brasileiros é concedida a isenção de ICMS sobre operações internas de Diesel para o transporte coletivo, em alguns há também isenção ou redução do IPVA. Na maioria das grandes cidades e capitais há isenção de ISS e/ou repasse direto de subsídio, como em Manaus, em que a prefeitura repassa mensalmente R$ 5 milhões ao sistema de transporte coletivo.
No reajuste de passagem deste ano a prefeitura de Porto Velho aumentou o valor de R$ 3,00 para R$ 3,80, mas reduziu a passagem estudantil de R$ 1,50 para R$ 1,00; nada contra esta medida, mas quem é que está pagando essa “bondade” do prefeito? O usuário pagante, a população mais pobre.
Cerca de 70% dos estudantes que utilizam o transporte coletivo são da rede de ensino estadual; portanto, nada mais justo que o Estado dê sua contribuição, através de subsídio com desoneração de impostos, como a grande maioria dos outros estados brasileiros.
Analisando a situação do transporte coletivo em outros estados, como em Cuiabá (MT) e Manaus (AM), é possível concluir que é viável uma redução imediata da passagem de ônibus de Porto Velho para R$ 3,50. Para isso, R$ 0,20 centavos poderia ser subsidiado pelo Estado através de isenção do ICMS sobre o Diesel para o transporte coletivo e do IPVA. A Prefeitura bancaria os outros R$ 0,10 centavos, com subsídio direto e/ou isenção do ISS.
Um exemplo desse tipo de política é Palmas, onde desde 2014 vigora um subsídio do Estado com isenção de ICMS sobre o Diesel do transporte coletivo e da prefeitura com isenção do ISS e a criação de um Fundo Municipal de Transporte, que faz repasses de subsídios diretos, que têm valor previsto para 2017 em R$ 3.295.032,00; com isso, o valor da passagem na Capital do Tocantins é exatamente de R$ 3,50. Veja no link a seguir: : http://www.palmas.to.gov.br/secretaria/infraestrutura/noticia/1497461/camara-aprova-projeto-do-executivo-desonerando-issqn-do-transporte-publico/
Esses incentivos do Estado e da Prefeitura têm que estar condicionados, além da redução da passagem, à melhoria do transporte coletivo como um todo, através do aumento/renovação da frota e da construção de abrigos em pontos de ônibus, por exemplo.
É preciso que os deputados estaduais e os vereadores da Capital debatam com urgência essa questão que trará imensos benefícios para a população, principalmente a mais carente, que é a que mais depende do transporte coletivo. O Estado e a Prefeitura não podem continuar prejudicando a população de Porto Velho com suas flagrantes omissões.
*Itamar Ferreira, é bancário, sindicalista, dirigente da CUT/SEEB, formado em administração de empresas e pós-graduado em metodologia do ensino, pela UNIR, e acadêmico do 10º período de direito na FARO.

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Dados indicam que corporações pioneiras redefinem o mercado com Estratégias de Sustentabilidade e Responsabilidade Social

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A dinâmica empresarial está se transformando significativamente, impulsionada pela crescente conscientização dos consumidores e colaboradores que valorizam práticas sustentáveis e responsáveis. Em um cenário global onde as questões ambientais e sociais ganham destaque, as corporações estão integrando tecnologias avançadas como inteligência artificial e marketing digital às práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e governança ambiental e social (ESG), visando fortalecer o relacionamento com os clientes e assegurar sua viabilidade a longo prazo.
Recentes pesquisas, como um estudo da PwC, ressaltam a importância crescente da adoção de estratégias ESG, projetando que os fundos de investimento focados em ESG aumentarão a uma taxa anual de 12,9%, alcançando um total de US$ 33,9 trilhões até 2026. No Brasil, destacam-se dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) que mostram que 86% das grandes empresas já implementam práticas ESG, com 90% delas estabelecendo metas claras para a redução de emissões de carbono. Essa tendência reflete o reconhecimento da responsabilidade social e sustentabilidade como componentes essenciais para o desenvolvimento empresarial.
Um estudo da Harvard Business School Online evidencia que aproximadamente 77% dos funcionários buscam um propósito além do lucro ao escolherem um empregador, e 55% deles aceitariam salários menores em troca de trabalhar em empresas com forte senso de responsabilidade social. Paralelamente, 96% dos empregados percebem uma cultura empresarial positiva quando envolvidos em atividades de voluntariado, e até 72% dos consumidores acreditam que as empresas deveriam ter uma obrigação legal de agir em benefício da sociedade.
O Caderno de Megatendências 2024 do SEBRAE identifica cinco tendências principais que influenciam o relacionamento futuro com os consumidores, incluindo a adesão à inteligência artificial generativa e ao blockchain, aumento dos grupos de compras, demanda por produtos sustentáveis, priorização da saúde e preferência por atendimento personalizado. Além disso, o relatório “Tendências de Consumo Sustentável 2023” do site A Economia B destaca que 68% dos consumidores esperam melhores práticas ambientais das empresas, e 65% valorizam a ética e a moral nas suas decisões de compra.
Dentro desse contexto, a Confraria Sensorial, liderada por Fabíola Nogueira, exemplifica a nova vanguarda das empresas que integram sustentabilidade e responsabilidade social em suas operações. A empresa não somente adota práticas de ESG em seus projetos, mas também estabelece uma conexão emocional duradoura com seus clientes através da seleção de produtos de alta qualidade de produtores locais, fomentando o consumo consciente e contribuindo para o fortalecimento das comunidades.
“Empresas podem fortalecer suas estratégias de relacionamento com o cliente integrando a responsabilidade social ao escolher fornecedores que apoiam causas sociais e ao desenvolver produtos que contribuam para o bem-estar social”, afirma Fabíola Nogueira. Com a sustentabilidade e a responsabilidade social no cerne de suas estratégias, empresas como a Confraria Sensorial não apenas se diferenciam no mercado, mas também promovem um impacto positivo significativo na comunidade global, respondendo de forma eficaz às expectativas de consumidores e funcionários.
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