Agronegócio

Seca reduz produção do milho safrinha em Mato Grosso do Sul

Agronegócio

A produção de milho safrinha em Mato Grosso do Sul foi revisada para baixo devido ao clima seco, com a nova projeção de 9,3 milhões de toneladas, uma queda de 34,7% em relação à safra 2022/23, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul).

A partir de uma amostragem de 10% (221,8 mil hectares) da área estimada pelo projeto SIGA-MS, foi constatada uma redução de 19,1% na produção em comparação à projeção inicial de 11,5 milhões de toneladas. A área plantada deve diminuir 5,82% em relação ao ciclo anterior, totalizando 2,2 milhões de hectares, conforme informa o boletim da Famasul.

A produtividade esperada é de 69,77 sacas por hectare, uma retração de 30,7%. Esses números ainda não são definitivos, pois a amostragem das áreas segue em andamento, com conclusão prevista para 13 de setembro.

“O estresse hídrico foi a principal causa da perda de potencial produtivo na segunda safra de milho de 2023/24. Essa condição adversa afetou uma área total de 767 mil hectares no estado. Os períodos de seca ocorreram entre março e abril, com 10 a 30 dias de estresse hídrico, e, mais recentemente, entre abril e julho, o estado enfrentou 90 dias sem chuva. A região norte já está há mais de 100 dias sem precipitação”, explica a Famasul.

A federação também destaca a comercialização do milho no estado, citando dados da Granos Corretora: até 29 de julho, 67,60% da safra 2023/24 já havia sido negociada, um avanço de 3,8 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2023 para a safra 2022/23.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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