Agronegócio

​ATeG: Produtores de Santo Antônio do Matupi e Humaitá recebem visita técnica do Senar-AR/AM

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O programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) continua em expansão no Amazonas. Para viabilizar que mais produtores sejam atendidos nos municípios amazonenses, apresentar o programa e firmar parcerias, a superintendente do Senar-AR/AM, Jeyn´s Alves, a Gerente Técnica, Danielle Garcia e o Coordenador do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) no Amazonas, Rodrigo Guimarães realizaram uma série de visitas técnicas no Distrito de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré e em Humaitá,  no Amazonas entre os dias 13 e 16 de março.

Em Santo Antônio do Matupi, a equipe visitou produtores rurais da categoria de grãos assistidos pelo ATeG e que produzem milho no município. Foram visitados os produtores Serafim Ferreira da Silva, que possui uma propriedade de 120hectares (1 hectare de área plantada) e José Rafael da Silva, cuja propriedade tem 2000 hectares, sendo 39 hectares de área plantada. Na ocasião, também foi realizada visita a uma agroindústria, o Laticínio Matupi. Neste caso, o objetivo foi promover uma aproximação e apresentar a instituição.

Já em Humaitá, foram feitas visitas em duas propriedades rurais. A primeira ocorreu na fazenda Santa Rita, do produtor Samuel. A fazenda tem 5000 hectares de área produtiva e a atividade principal desenvolvida é a cadeia produtiva de grãos (soja e arroz). A segunda propriedade visitada foi a Fazenda Triângulo que possui 10 mil cabeças de gado e se dedica à cadeia de bovinocultura de corte. A equipe foi recebida pelo gerente da propriedade, Marcos.

As visitas tiveram como objetivo conhecer as atividades desenvolvidas no município e apresentar a instituição (Senar-AR/AM) para os produtores, uma vez que Humaitá receberá, futuramente, grupos de ATeG.

Toda a ação nos dois municípios foi acompanhada de perto por diversos parceiros, entre eles, a técnica e engenheira agrônoma, Naira Araújo, o gerente da Agência de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Amazonas (ADAF) no Distrito de Santo Antônio do Matupi, André Paranhos Albuquerque, e a gerente da ADAF em Humaitá, Nislene Molina.

ATeG

É um modelo inédito de prestação de serviços de assistência técnica continuada, fundamentada em 5 passos: Diagnóstico Produtivo Individualizado, Planejamento Estratégico, Adequação Tecnológica, Capacitação Profissional Complementar e Avaliação Sistemática de Resultados. Desenvolvidos com foco na implantação de um modelo de operação e gestão das propriedades rurais, englobando todos os processos da cadeia produtiva, possibilitando a realização de ações efetivas, nas áreas econômica, social e ambiental, e nos processos de gestão de negócio, visando proporcionar a evolução socioeconômica da família e da comunidade.

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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