Agronegócio
Adapar reajusta taxas de fiscalização e serviços
Agronegócio
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) passa a cobrar novos valores para as taxas de fiscalização e serviços a partir do dia 17 de março. As mudanças foram promovidas por meio de alterações na lei Estadual 17.044, de 30 de dezembro de 2011. Os novos preços estão detalhados em uma tabela, publicada no Diário Oficial da União, que pode ser acessada aqui.
Segundo o diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Manoel Luiz de Azevedo, a atualização torna a cobrança de taxas mais justa, inclusive com valores diferenciados conforme as características do produto. Azevedo cita, por exemplo, os valores recolhidos em relação a transporte vegetal. Antes, uma carga de 30 toneladas em uma carreta pagava o mesmo valor que um transporte de 500 quilos em uma caminhonete, mesmo que o trabalho de fiscalização mobilize um número menor de agentes. Agora, a cobrança se faz de forma “personalizada”.
Assim como essa questão vegetal, outras medidas nas mais diversas cadeias produtivas tornaram a cobrança mais assertiva. “Para que possamos manter o status sanitário e fazer a defesa agropecuária, a cobrança de taxas é um requisito para o bom funcionamento da fiscalização e serviços da Adapar. Os ajustes nas áreas em que havia necessidade foram feitos para equilibrarmos as questões em relação a custo da prestação do serviço e daquilo que tem que ser efetivamente feito”, aponta o diretor do órgão.
Além de reajustar as cobranças, a legislação também atualiza critérios de classificação de estabelecimentos, explorações e atividades. Na prática, há também novas possibilidades de isenções e alguns cancelamentos de obrigatoriedade no recolhimento de valores por parte dos produtores – em especial relacionadas a atividades laboratoriais.
Mais alterações na legislação foram promovidas. Uma delas prevê que as taxas de manutenção e renovação de registros, cadastros, habilitações, certificações, inscrições e credenciamentos passam a ter data única de vencimento, no dia 30 de abril.
Outro ponto que sofreu mudanças é um novo artigo que estabelece o cancelamento e arquivamento de pedidos de registros, cadastros, habilitações e certificações que, por inércia do interessado (pendente de documentação) ficarem sem movimentação por mais de 120 dias. Também fica restringido a 90 dias o prazo para o requerimento de restituição de valores de taxas pagas indevidamente.
Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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