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Aneel e CI iniciam apuração de denúncias contra a Energisa

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Uma diligencia foi realizada nesta quinta-feira (10/10), para investigar a suspeita de abusos cometidos pela empresa de Energia de Rondônia

O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, senador Marcos Rogério (DEM-RO), conduziu a primeira etapa da diligência instaurada para apurar denúncias de irregularidades cometidas pela Energisa, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em Rondônia. A suspeita é de que estejam ocorrendo abusos, como cortes indevidos e alterações nos medidores de energia elétrica digitais, além da troca dos medidores sem a comunicação prévia, e o acompanhamento por parte dos consumidores.

  A reunião para pontuar todas as reclamações e iniciar a coleta de respostas por parte da Energisa foi realizada na sede da empresa, em Porto Velho, na manha desta quinta-feira (10/10). Além do senador Marcos Rogério, estavam presentes diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica, representantes do Ministério de Minas e Energia e órgãos de defesa do consumidor  “Essa é uma ação conjunta da Comissão de Infraestrutura com os órgãos do Governo ligados ao setor. Precisamos dar uma resposta efetiva ao povo de Rondônia, pois o volume de reclamação em relação a atuação da empresa é muito grande”, destacou Marcos Rogério.

 Na ocasião, a Aneel afirmou que o processo de investigação das denúncias já está em andamento. “Estamos coletando dados e informações com a população e também fazendo uma análise técnica sobre possíveis alterações nos relógios e cobranças indevidas”, destacou Efrain Cruz, diretor da Aneel.

 Já a Energisa reconheceu que o volume de reclamações indica a necessidade de melhoria na oferta de serviço. Porém, desmentiu algumas das principais acusações feitas pelos consumidores. Em relação aos lacres dos relógios, a empresa disse que o mesmo já vem lacrado de fábrica. Negou, ainda, que os relógios sejam trocados sem autorização dos moradores, e pontuou que a balaclava, um tipo de máscara que é usada pelos funcionários, é apenas um equipamento de segurança e não um artifício para evitar que os técnicos sejam filmados ou identificados.

 Enquanto as denúncias são apuradas, uma das recomendações feita pelo senador Marcos Rogério, presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, é de que não haja reajuste na conta de luz dos rondonienses. “Agora é o momento de levantar dados e apurações. Essa não é uma tarefa rápida, ainda não podemos dar uma data precisa de quando teremos finalizado as investigações. Mas, após todo esse processo vamos realizar uma audiência pública, aqui em Porto Velho, para dar uma resposta ao consumidor rondoniense”, explicou o parlamentar.

Também participaram da reunião o advogado Gabriel de Moraes Correia Tomassete, o presidente do Conselho de consumidores da Eletrobrás, Robson Fernando Batistão, e o deputado federal Lúcio Mosquini, coordenador da bancada federal.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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