Agronegócio
CNA e Federações discutem inversão do calendário da vacina contra febre aftosa
Agronegócio
Brasília (17/03/2022) – O Grupo Técnico de Sanidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quinta (17), para discutir a inversão do calendário da vacina contra a febre aftosa em 2022.
Segundo ofício do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a primeira etapa de vacinação, no mês de maio, será destinada aos bovinos e bubalinos com até 24 meses e a segunda fase, em novembro, aos animais de todas as idades.
A medida é válida apenas para o Bloco IV, do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PE-PNEFA), composto pelos estados da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Durante a reunião do GT de Sanidade, representantes da CNA e das federações de agricultura e pecuária dos estados avaliaram a medida e debateram alternativas para evitar possíveis perdas reprodutivas dos animais com a mudança no calendário, uma vez que a segunda etapa coincidirá com a estação de monta, que vai de novembro a janeiro.
Outro assunto tratado no encontro foi o Plano de Ação de Defesa Sanitária para 2022, que inclui o acompanhamento da retirada da vacina contra febre aftosa, efetivação e melhorias no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, vacinação da Zona Não Livre contra Peste Suína Clássica e cisticercose bovina.
No tema febre aftosa, o grupo debateu a criação de fundos indenizatórios nos estados para apoiar produtores rurais em casos de foco da doença, já que o Brasil está em processo de retirada da vacina.
“Os fundos são uma forma de dar garantia financeira aos produtores em casos de perda do rebanho em decorrência da enfermidade. O nosso objetivo é realizar reuniões estaduais para o fomento da criação desses fundos indenizatórios”, disse a coordenadora de Produção Animal da CNA, Lilian Figueiredo.
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Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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