Agronegócio

Governo vai investir R$ 7,2 bilhões na agricultura familiar em Minas Gerais

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O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, vai investir R$ 7,2 bilhões na agricultura familiar em Minas Gerais. Este valor representa um aumento significativo em relação aos R$ 6 bilhões investidos na safra anterior e aos R$ 4,8 bilhões da safra de 2022-23.

O ministro Paulo Teixeira destacou que o principal objetivo do plano é aumentar a produção de alimentos para o mercado interno, garantindo uma oferta adequada e acessível para os brasileiros. “Precisamos alimentar o povo brasileiro de forma farta e a preços reduzidos”, afirmou Teixeira. Ele também ressaltou o compromisso do governo em erradicar a fome no país até 2026, uma meta que já viu progresso significativo, reduzindo o número de pessoas em situação de fome de 33 milhões para 9 milhões.

Para apoiar os agricultores familiares, o Plano Safra 2024-25 oferecerá juros reduzidos e acesso a fundos garantidores. As taxas de juros para o financiamento variam entre 2% e 6%, dependendo do tipo de produção, sendo ainda mais reduzidas para práticas agroecológicas. O ministro enfatizou a importância de facilitar o acesso ao crédito com menos burocracia e mais apoio financeiro.

O Plano Safra 2024-25 destina cerca de R$ 594 bilhões em crédito rural, divididos entre a agricultura empresarial e a agricultura familiar. Desse total, R$ 400,6 bilhões são destinados a financiamentos para a agricultura empresarial, R$ 108 bilhões para Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e R$ 76 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Em Minas Gerais, houve um aumento de 23% no número de contratos com o Pronaf na safra 2023-2024.

Para o próximo ciclo, o Plano Safra introduzirá novas linhas de crédito voltadas para a juventude, aquisição de máquinas para pequenas propriedades e apoio a arranjos produtivos específicos, como o leite e o arroz.

Este investimento recorde no Plano Safra 2024-25 reforça o compromisso do governo com a agricultura familiar em Minas Gerais, promovendo o desenvolvimento sustentável e garantindo a segurança alimentar para a população.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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