Política

Lazinho da Fetagro garante maior participação da sociedade civil no CONSEPA

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Deputado Lazinho da Fetagro garantiu maior participação da sociedade civil organizada no Conselho Estadual de Política Ambiental – CONSEPA, com a inclusão das entidades FETAGRO, Ecoporé e Kanindé assegurada por emenda aditiva de sua autoria ao Projeto de Lei Complementar nº 254/19, do Poder Executivo, aprovado, em Sessão Plenária da Assembleia Legislativa, desta terça-feira (05), e que designa nova composição ao Conselho.

O deputado esclarece que a inserção destas entidades garante paridade ao Conselho – entre Governo e sociedade civil organizada, e maior representação qualificada para o debate e deliberações às questões ambientais no Estado de Rondônia. “Estas entidades são essenciais, junto à proposta do Poder Executivo, nos debates voltados para as construções e fortalecimento do meio ambiente dentro do nosso Estado”. A proposta inicial do projeto de lei indicava cinco membros do governo estadual e duas organizações não governamentais.

O deputado agradeceu ao secretário de estado de Desenvolvimento Ambiental, Elias Rezende, e aos demais deputados estaduais “pela compreensão da importância da vinculação das entidades, permitindo o exercício da democracia e da cidadania e abrindo espaços para a participação popular na gestão pública”.

O Conselho Estadual de Política Ambiental é um órgão colegiado de natureza consultiva, normativa, deliberativa e recursal. Tem por finalidade formular e propor políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre as normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

Composição

Passam a compor o CONSEPA cinco representações do Governo do Estado e cinco organizações não governamentais, sendo: o secretário de estado do Desenvolvimento Ambiental, que presidirá o Conselho; quatro representantes de órgão da Administração Pública Estadual; um representante da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero); da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Rondônia (Fetagro); da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon); da Ação Ecológica Guaporé (Ecoporé); e da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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