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O amor ao próximo movimenta a capital de Rondônia

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Bazar Beneficente sem Fronteiras reuniu grande público em prol de Madagascar

A organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) realizou sua primeira atividade em Rondônia. Voluntários se uniram e fizeram, no dia 10 de dezembro, o Bazar Beneficente sem Fronteiras em Porto Velho. Todos os recursos arrecadados serão destinados para o projeto da ONG na ilha de Madagascar, na África. “O resultado superou as expectativas, pois tivemos apenas 11 dias para implementar toda a ação, com divulgação, vendas e realização do bazar, que contou com muitas doações, movimentou grande público e muitos corações fraternos aderiram à causa, ao amor”, destaca a voluntária e responsável pelo Bazar, Valéria Terra.

Segundo ela, a questão da dor e a miséria na África sempre a incomodaram muito e, há 3 anos, em contato com a Irmã Aila, foi despertada por esta causa que agora conseguiu implementar junto a outros voluntários. A FSF sobrevive de doações e apadrinhamentos aos projetos que executa na África e também no Brasil são milhares de padrinhos pelo mundo todo. As ações sociais são movidas por bazares beneficentes e exposições em eventos também beneficentes. “Aqui em Porto Velho replicamos uma ideia sugerida pela coordenação geral da FSF, de Campo Grande (MS). Para nós, espíritas, é uma oportunidade de atuação no bem, resgate e de auxílio com a caridade incondicional aos nossos irmãos que reencarnaram para viver duras provas. Temos a obrigação moral de aliviar suas dores e angústias”, reforça Valéria.

Todos podem também abraçar essa causa. Isso pode ser feito por meio do apadrinhamento a projetos da Fraternidade sem Fronteiras, tornando-se voluntário(a) e divulgando suas ações, multiplicando resultados. Para saber mais sobre como apadrinhar um projeto e conhecer melhor os projetos e a FSF, basta acessar o site www.fraternidadesemfronteiras.org.br. Em Porto Velho, os contatos são (69)9 8153-3434 ou (69)9 8119-1588.

Em Rondônia, após o sucesso da primeira ação da FSF, os próximos passos são a busca por mais voluntários, parceiros para auxiliar no trabalho de arrecadação de doações, continuar a promover mais eventos beneficentes e multiplicar o número de padrinhos para os projetos, em especial ao de Madagascar. Neste local, a Fraternidade sem Fronteiras possui Centros de Acolhimento, e está entre as regiões mais pobres e carentes do planeta. Por isso mesmo, toda ajuda é muito bem-vinda. “Acima de tudo esta ação é uma oportunidade de fazer o bem. A prática da caridade nos auxilia a crescer moralmente, nos dá a sensação boa de que realmente nos importamos com o outro. Lá na África há falta de dignidade humana, extrema pobreza, falta de recursos, de água e até de esperança”, explica Valéria Terra. Ela atua na assistência social em Porto Velho há mais de 30 anos e conta que, além de ações na África, a FSF tem propostas de ações também em Porto Velho, com famílias que estão em risco social. “Uma forma de nós nos abraçarmos, nos ajudarmos e entrelaçarmos os povos. A fraternidade não tem fronteiras”, conclui Valéria.

Madagascar

Segundo números da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 850 mil pessoas estão em situação de insegurança alimentar aguda no sul da ilha de Madagascar. Ou seja, sem água e nem comida. A grande maioria das famílias não tem acesso a água potável e as crianças ficam meses sem tomar banho. Cerca de 50% das crianças estão com desnutrição grave, com comprometimento neuromotor. A falta de higiene e desnutrição grave acarretam muitas doenças e famílias inteiras vivem em casinhas muito precárias.

Para fortalecer esta ação em Madagascar foi criado o projeto da Cidade da Fraternidade. Trata-se de uma área de 45 mil metros quadrados que foi doada e onde se planeja ter água tratada, casas, escola, cultivo sustentável de alimentos e oficinas de trabalhos (artesanato, costura e outros) para atender a população local. Isso só será possível com a ajuda de doações. Para que ela se torne realidade é preciso a união dos povos.

 

A Fraternidade sem Fronteiras

Com sede localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, fundada em 2009, a Fraternidade sem Fronteiras tem braços espalhados por diversas regiões do Brasil e por inúmeros países, entre os quais Suíça, Estados Unidos, Alemanha, Áustria, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Reino Unido e Emirados Árabes. É uma organização não-governamental, apolítica, sem fins lucrativos e sem cunho religioso ou nacionalista, cujo objetivo é lutar pelo bem-estar de pessoas necessitadas. Através de ações simples, a ONG trabalha por viabilizar que poucos possam ajudar muitos a terem uma vida melhor.

O trabalho começou em solo Africano e hoje conta com 26 Centros de Acolhimento, entre Moçambique e Madagascar, que acolhem aproximadamente 12 mil crianças, 9 mil órfãs. O amparo a esses garotos e a essas garotas (e, ainda, jovens e idosos das aldeias) se dá por meio do apadrinhamento feito por voluntários no Brasil e em várias partes do mundo.

Quando entra para o programa da ONG, o órfão passa a receber alimentação diária, reforço e material escolar, orientação de higiene e atividades culturais. Além disso, conta com a visita de quatro caravanas anuais compostas por padrinhos voluntários de diferentes áreas do conhecimento, entre os quais médicos, dentistas, educadores, pedagogos, engenheiros, psicólogos e enfermeiros.

A Fraternidade Sem Fronteiras segue também com outras atividades em Senegal (Projeto Chemim Du Futur) e também no Norte e Nordeste do Brasil. Por conta do trabalho significativo durante todos esses anos, a FSF recebeu o Prêmio Você e a Paz, em 2016, na categoria “Instituição que Realiza”. Aos poucos, milhares de padrinhos, voluntários e apoiadores de várias nações vêm se unindo a esse sonho de fraternidade.

Fraternidade em números

Já foram 253 mil refeições por mês, 484 jovens na escola, 270 trabalhadores diretos, 162 idosos amparados, 35 casas construídas, dez poços artesianos, uma padaria implantada, 240 caravaneiros sem fronteiras, 26 centros de acolhimentos, 12 mil crianças acolhidas. Tudo graças às ações voluntárias de apoiadores que abraçaram essa causa de amor sem fronteiras. As regiões de Moçambique e Madagascar, onde localizam-se os Centros de Acolhimento da Fraternidade, estão entre as mais pobres e carentes do planeta. Por isso mesmo, toda ajuda é muito bem-vinda.

 

Transparência

Diariamente, no Facebook da Fraternidade sem Fronteiras, são publicadas ações da organização e transmissões AO VIVO que mostram, com transparência, os momentos dos atendimentos e a troca de agradecimento e carinhos recebidos. Assim como o trabalho das caravanas, a FSF segue os esforços convidando a todos para conhecer a causa humanitária. De qualquer lugar é possível ajudar.

Renata Silva

Jornalista Mtb 12.361/MG

Voluntária – Fraternidade sem Fronteiras
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INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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