Brasil
Presidente Bolsonaro marca presença no primeiro dia da APAS Show
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Durante a abertura solene, o Chefe de Estado discursou para empresários e ressaltou a importância do setor supermercadista para a economia nacional
Com a presença do presidente Jair Messias Bolsonaro, começou nesta segunda-feira (16), a APAS Show, maior feira de alimentos e bebidas das Américas. O presidente realizou a solenidade de abertura, cortou a faixa inaugural e deu início ao evento. Após a cerimônia, Bolsonaro também aproveitou para caminhar pela feira e almoçar com cerca de 600 empresários supermercadistas.
Em seu longo discurso de abertura, Bolsonaro enfatizou a importância do setor. “Os supermercados são essenciais para mudar o Brasil, por fazerem o elo entre o produtor e o consumidor e por oferecer oportunidades aos mais humildes”, afirmou. “Vocês foram excepcionais durante a pandemia!”, ressaltou o presidente.
A APAS Show acontece até quinta-feira (19), no Expo Center Norte, em São Paulo.
SERVIÇO
36ª APAS Show 2022 — Além dos alimentos
Data: 16 a 18/05/2022, das 12h às 20h
19/06/2022, das 12h às 18h
Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo — SP
Sobre a APAS
Com 50 anos de tradição, a Associação Paulista de Supermercados representa o essencial setor supermercadista no estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento com a sociedade. A entidade, que possui 3 distritais na cidade de São Paulo e 13 regionais distribuídas estrategicamente pelo estado, conta hoje com 1.505 supermercados associados que somam 4.315 lojas.
Para mais informações, acesse aqui
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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