Agronegócio
União em prol do café
Agronegócio
Os desafios da atividade cafeeira nortearam a reunião da Associação dos Sindicatos Rurais do Sul de Minas (ASSUL), na última sexta-feira, em Cabo Verde. O presidente da Associação, Eduardo Pena (SPR Lavras), e o presidente do Sindicato anfitrião, Jerônimo Giacchetta (SPR Cabo Verde), receberam o presidente do Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos, Antônio de Salvo; o superintendente do SENAR Minas, Christiano Nascif; o assessor da Diretoria, Antônio Carlos Álvares; o gerente Regional, Rogger Miranda; o deputado Estadual Antônio Carlos Arantes; e o vice-prefeito de Cabo Verde, Marcelo Figueiredo. Também estiveram presentes presidentes e representantes de diversos Sindicatos da região.
Na ocasião, foi realizada a assembleia ordinária do sindicato, para a prestação de contas de 2021, e reeleição da nova Diretoria. Também houve a inauguração da nova sede e a entrega de troféus a cafeicultores da região que se destacaram pela qualidade.
“Foi uma reunião muito produtiva. O presidente Antônio de Salvo se colocou muito solicito para os assuntos do café, que é a principal atividade da região. Ele destacou o trabalho do Sistema FAEMG e como ele pode contribuir para os produtores rurais. O Christiano Nascif também apresentou as novidades do SENAR.”
Eduardo Pena, presidente do SPR de Lavras e presidente da ASSUL
“Foi muito importante a presença do presidente Antônio de Salvo e do superintendente Christiano Nascif. Mostraram que está valendo o lema da campanha: ‘menos capital e mais interior’. E nos mostraram que também darão ênfase às questões do café, sinalizando que Minas vai marchar unida, para enfrentar os desafios que virão pela frente.”
Jerônimo Giachetta, presidente reeleito do SPR de Cabo Verde
Agronegócio
Taxa de juros alta desafia crédito rural e ameaça plano safra 2025/26
O cenário de juros elevados promete impor dificuldades ao crédito rural agora em 2025, exigindo ajustes para a formulação do próximo Plano Safra (2025/26). Com a taxa Selic em trajetória ascendente desde 2024, a equalização dos juros, que subsidia financiamentos para produtores, tornou-se mais onerosa, pressionando o orçamento público.
A taxa Selic, que iniciou 2024 em 10,5% e encerrou o ano em 12,25%, está prevista para subir ainda mais no início de 2025. Este aumento encarece os subsídios que garantem juros reduzidos aos agricultores, forçando o governo a reavaliar suas estratégias. Entre as opções consideradas estão aumentar as taxas de financiamento ou reduzir o volume de recursos equalizados disponíveis.
No Plano Safra 2024/25, o orçamento para a subvenção de juros já havia sido ampliado para R$ 11,8 bilhões. Desse total, R$ 6,8 bilhões foram direcionados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), enquanto R$ 3,4 bilhões foram alocados para financiamentos de investimento.
Com a lei orçamentária de 2025 ainda em discussão no Congresso Nacional, o governo propôs elevar o orçamento para a equalização dos juros para R$ 14,8 bilhões. Contudo, especialistas alertam que mesmo com esse aumento, o residual disponível para novas contratações será menor, devido à necessidade de cobrir operações contratadas em anos anteriores.
Os primeiros meses da safra 2024/25 registraram crescimento na contratação de crédito equalizado. De julho a novembro de 2024, o número de contratos subiu 48%, e o montante financiado aumentou 32%, atingindo R$ 67,4 bilhões. Apesar do crescimento, o ambiente de juros altos limita a expansão de políticas similares em 2025.
Para mitigar os desafios, iniciativas como a criação de linhas de crédito independentes do Plano Safra, como o programa de conversão de pastagens pelo Ecoinvest, estão sendo avaliadas. No entanto, tais programas enfrentam limitações em termos de captação de recursos a taxas reduzidas.
O setor agrícola também observa com atenção o mercado internacional. A queda dos juros nos Estados Unidos pode beneficiar a exportação de produtos brasileiros, enquanto a política fiscal interna segue em foco como um fator-chave para o controle da inflação e para a sustentabilidade do crédito rural.
Em um cenário de restrição fiscal e juros elevados, o agronegócio brasileiro terá de contar com ajustes orçamentários e a busca por alternativas inovadoras para manter o financiamento acessível. O desafio será garantir que o Plano Safra 2025/26 continue apoiando os produtores rurais, preservando a competitividade do setor no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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