Agronegócio
Agricultor aumenta área de produção de cana em cinco vezes com ajuda do Senar
Agronegócio
Quando começou a ser atendido pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG), o produtor Damião Barbosa, tinha uma área 0,3 hectares de cana-de-açúcar, na sua propriedade no Assentamento Vida Nova, no município de Cruz do Espirito Santo, na Zona da Mata. Hoje, com seis meses do início da ATeG, ele conseguiu aumentar a área plantada em cinco vezes, tem 1,5 hectares e quer chegar a 2 até junho. A previsão é de fazer o primeiro corte no final deste ano.
O que para muitos pode parecer pouco, para ele significa o resultado de muito esforço e trabalho duro. Já que a princípio Damião tinha uma condição financeira limitada e não possuía o hábito de fazer as anotações gerenciais de sua propriedade. Isso acabava impossibilitando ele de saber onde estava sendo feito o seu investimento e se era possível fazer alguma redução nos custos de produção.
A assistência veio no momento certo. O produtor chegou até a ATeG por meio de instituições parceiras. O técnico de campo do Senar, Hallyson Oliveira, comentou que Damião já possuía um pequeno sistema de irrigação, que antes era utilizado unicamente nas hortaliças, e agora também passou a ser empregado mensalmente na cana-de-açúcar.
Além de dar uma nova utilidade ao seu sistema de irrigação, o produtor juntamente com o técnico passou a fazer o controle de custos, o planejamento da produção, e já estão programando um novo plantio para o mês de junho.
“Na primeira visita, encontrei um produtor com muita vontade de crescer e trabalhar. Contudo, tinha problemas com custos de produção, o que é normal atualmente. Aproveitando essas características dele e a metodologia da ATeG, conseguimos estabelecer objetivos e metas possíveis de serem alcançadas. Hoje já estamos colhendo alguns frutos desse planejamento, e já com outros a serem alcançados nos próximos meses”, disse o técnico.
O objetivo de Damião é comercializar seu produto para as usinas da região e vender as sementes para os produtores. Ele reconheceu os avanços que obteve desde quando começou a receber acompanhamento técnico.
“Agradeço ao Senar por disponibilizar um técnico, pois a gente, pequeno produtor, não tem condições de pagar para receber assistência. É muito gratificante receber a visita do técnico. Passei a planejar minha produção, o técnico me mostrou os caminhos a serem seguidos. Antes tinha uma continha de cana, e a partir das sugestões dele, hoje estamos com uma área de 1,5 hectare plantada. Com fé em Deus vamos aumentar nossa produção”, afirmou Damião.
Até o fim do ciclo da assistência, Damião pretende ter cerca de 5 hectares de produção, tanto de cana de primeiro corte, quanto das oriundas do replantio, as chamadas cana-planta e cana-soca.
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Agronegócio
“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas
O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).
A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.
Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.
Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.
A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.
Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.
Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.
Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.
Fonte: Pensar Agro
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