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Asfaltamento da BR-319 previsto para 2020, diz superintendente da ZFM coronel Alfredo Menezes

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Segundo o coronel, obras devem ser iniciadas no verão amazônico, entre maio e junho do próximo ano

 

A previsão do governo federal para início do asfaltamento da BR-319 é entre maio e junho de 2020. A informação foi dada pelo titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), coronel Alfredo Menezes.

Apontada há muito tempo como uma das principais saídas para melhoria logística e consequentemente econômica do Estado, a retomada da rodovia ganha mais uma tentativa de empreitada para sair do papel, inclusive com a entrega do governo do Estado ao Planalto, nesta quarta-feira (19), de um projeto para a estrada.

“Vou falar exatamente o que está acontecendo hoje no governo federal, é a pura verdade, hoje a BR-319, ela virá, é um compromisso de campanha do presidente Bolsonaro (…) A ideia com relação a BR é que comecem os trabalhos em maio/junho do ano que vem, aproveitando o verão amazônico, e eu não tenho dúvida nenhuma que isso será feito porque todo o esforço do governo federal está caminhando nessa direção”, disse.

Mas o coronel adianta que para que isso se torne realidade está sendo articulado, nos bastidores, o que chama de “destravamento ambiental”.

“Existe agora uma medida provisória a ser assinada baseada no destravamento ambiental que é um desafio, nós temos que fazer uma exploração sustentável das nossas riquezas, o ministro do meio ambiente [Ricardo Salles] está caminhando nesta direção, nós não podemos deixar nossas riquezas serem exploradas de uma maneira que não é real, dando oportunidade para o contrabando e descaminho, infelizmente, segmentos da sociedade, organizações não governamentais que ficam protegendo uma riqueza que nós temos que explorar de uma maneira sustentável”.

Alinhados a esse discurso, dirigentes de setores econômicos ressaltam a necessidade da solução dos problemas logísticos. “No governo poucos conhecem nossas dificuldades, usamos os modais de transporte mais caros: o avião e o caminhão, nossos custos são os mais elevados. Sem incentivo não sobrevivemos”, comentou o presidente em exercício da Fieam, Aderson Frota.

O presidente da presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Amazonas (ABIH/AM), Roberto Bulbol, está entre os defensores da retomada da BR-319. “Vim para cá é longe e caro, tem que ter a pavimentação da estrada [BR-319], é a saída não só para o turismo, mas para toda a região, representaria um crescimento muito grande para o Amazonas de modo geral”, afirmou.

Segundo o superintendente, os planos do governo é iniciar os trabalhos da BR-319 no verão amazônico de 2020, somente após a entrega dos trabalhos na BR-163 que tem previsão de entrega a primeira quinzena de dezembro deste ano. “Hoje já está definido pelo governo federal que a prioridade do governo é a [BR]163, enquanto isso o que está se estudando é o destravamento ambiental da BR-319, paralelamente a isso a construção de um projeto de engenharia”, disse.

Na quarta-feira, o governo do Estado anunciou a entrega ao Planalto do projeto para conclusão da BR-319, especificamente do Trecho do Meio, do km 177,8 ao km 655,7 ainda não pavimentado. Segundo o governo estadual, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto, elogiou a agilidade na elaboração do projeto. “Parabéns pela agilidade e a entrega no tempo previsto para que seja analisado e incluído no Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia. Sabemos da importância da estrada”.

Meio Ambiente

A política ambiental do governo Bolsonaro tem sido combatida. Em entrevista ao UOL, em maio deste ano, o integrante da Procuradoria-Geral da República (PGR), Daniel Azeredo, afirmou que as críticas do próprio presidente da república e do ministro do meio ambiente aos órgãos de fiscalização ambiental enfraquecem o combate de crimes. No mesmo mês, sete ex-ministros do Meio Ambiente divulgaram um manifesto em que classificaram as ações na área como desmonte da governança socioambiental do Brasil.

O superintendente afirmou que essa busca pela exploração das riquezas naturais da região será feita sem “mimimi”.

“Onde estão nossas riquezas? No interior. Hoje o que acontece é que 75% ou 80% do PIB do estado vem da capital e um dos objetivos é fazer a interiorização da nossa economia, somente mantendo nosso caboclo lá, desenvolvendo o turismo, a piscicultura, a mineração de uma maneira sustentável (…) vamos estar contribuindo dessa maneira para a proteção à defesa e o desenvolvimento da região sem ‘mimimi’ de uma maneira prática, o que nós temos que buscar é destravar as amarras ambientais, essas amarras da legislação”, disse.

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Rui Denardin: O que esperar do mercado automotivo em 2025?

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Por Rui Denardin – Grupo Mônaco: À medida que nos aproximamos do final do ano é natural começarmos a refletir sobre as projeções para 2025. No mercado automotivo não seria diferente. Grandes expectativas já surgem, especialmente diante dos resultados positivos de 2024, marcados pelo aumento das vendas e pela recuperação total do setor no cenário pós-pandemia.

Analisando os fatores que impactam esse mercado, 2025 promete ser um ano dinâmico, repleto de avanços tecnológicos e alinhado às novas demandas do consumidor. Conforme nos preparamos para esse futuro promissor, algumas tendências-chave já estão moldando o setor, e, como um player estratégico, precisamos estar atentos para liderar e inovar.

E uma dessas principais tendências que seguirá em alta é a busca por veículos sustentáveis. A eletrificação continuará sendo o principal motor de mudança, com uma previsão de aumento significativo na participação dos veículos elétricos, não apenas no Brasil, mas em mercados globais.

Isso ocorre devido à redução nos custos de produção de baterias e ao avanço da infraestrutura de carregamento. No Brasil, o crescimento do segmento tem sido impulsionado por incentivos fiscais e subsídios que tornam as soluções híbridas e elétricas mais acessíveis ao consumidor.

Além disso, a busca por sustentabilidade permeia todos os aspectos da vida moderna, inclusive a mobilidade urbana. A produção de veículos elétricos tornou-se mais limpa, com o uso de materiais recicláveis, consolidando a responsabilidade ambiental como um diferencial competitivo.

Apesar das transformações tecnológicas, uma coisa não mudará em 2025: o foco na experiência do cliente. As empresas que conseguem oferecer atendimento excepcional, simplificar processos e garantir um suporte eficiente sairão na frente, conquistando a fidelidade de seus consumidores.

No Grupo Mônaco, valorizamos essa conexão desde a nossa fundação, na década de 1970. Meu pai, Armindo Denardin, ao inaugurar nossa primeira concessionária em Altamira, no Pará, chamava seu empreendimento de “Casa de Amigos”. Esse espírito de proximidade e atenção personalizada, seja para fechar um negócio ou apenas para receber bem quem nos procura, é um legado que mantemos até hoje.

O futuro do mercado automotivo não é apenas sobre tecnologia; é sobre como utilizamos essa tecnologia para melhorar vidas e gerar um impacto positivo no planeta. No Grupo Mônaco, estamos comprometidos em liderar essa transformação, com inovação, excelência e uma visão estratégica que priorize nossos clientes, colaboradores e parceiros.

2025 será um ano para acelerar. Estou confiante de que estamos prontos para essa jornada, que promete grandes conquistas e novas possibilidades para montadoras, concessionárias e, principalmente, para nossos clientes. Que venha o novo!

Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco

Fonte: Auto

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