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Bizarrus será apresentado dentro de duas unidades prisionais

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A foto mostra uma cenas de Bizarrus, na qual os atores estão olhando para uma luz no alto.

Um momento marcante para quem passou pelo processo de montagem do espetáculo Bizarrrus: a apresentação da peça aos reeducandos de duas unidades prisionais. A encenação será nesta terça-feira, 16, no Presídio Feminino, e na quarta-feira, dia 17, na unidade Guaporé, na qual cumprem pena, alguns dos componentes do atual elenco do projeto.

“Muito nos vêm saindo para ensaiar, para apresentar, acompanharam a nossa transformação com o espetáculo, mas ainda não tinham visto o resultado de todo esse trabalho”, comentou um dos atores de Bizarrus. Para o diretor Marcelo Felice, este é um passo importante, pois demonstra aos reeducandos os exemplos de ressocialização por meio da arte na prática. “Certamente será um impacto para todos eles, tanto para quem está no espetáculo, tanto para os que estão no sistema e podem conferir a eficácia de um projeto da envergadura de Bizarrus”, explicou Felice.

O juiz Sérgio Willian Teixeira, da Vara de Execução de penas alternativas e membro do GMF (Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas), destaca a relevância do espelhamento. “As situações apresentadas na peça, são as mesmas vividas por esse público, por isso, devem trazer momentos de reflexão importantes”, pontuou.

Montagem

A foto mostra uma cena na qual a personagem feminina está ao centro, em posição de poder e os homens em volta como se submissos a ela.

Bizarrus, que teve sua estreia em 1997 e permaneceu em cartaz por 16 anos, atingindo um público de mais de 150 mil pessoas, 40 mil, só de estudantes, dentro de um trabalho de prevenção à violência. Depois de um hiato de 7 anos, o projeto retornou om nova turma, porém com a mesma proposta, a ressocialização por meio da arte.

A montagem teve início em agosto de 2023, com as audições dentro das unidades prisionais. A equipe técnica testou dezenas de pessoas privadas de liberdade. Na seleção a equipe chegou a 27 nomes, com resultados surpreendentes. O processo seguiu depois na Acuda, onde foi possível montar duas turmas, com possibilidade de elenco substituto.

Montada a partir das próprias histórias dos participantes, estreio dia 25 de julho, no teatro Palácio das artes, e depois disso já fez várias apresentações, também no teatro Guaporé é no próprio espaço da Acuda.

Tanto o espetáculo quanto o modelo de reintegração social construído por pela Acuda em parceria com a Sejus, tem o apoio do Tribunal de Justiça de Rondônia, que por meio do GMF, Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e da VEP, Vara de Execuções Penais de Porto Velho, busca alternativas para uma efetiva ressocialização de quem cumpre pena.

Acuda

A foto mostra o diretor da peça, rodeado do elenco, conversando com a plateia.

Criada em 3 julho de 2001, a Acuda- Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso desenvolve um Programa inovador de redução de danos e de autoconhecimento transformador, para as pessoas privadas de liberdade, sistema socioeducativo e seus egressos.

Trabalha aplicando o Método Acuda de Integração das Oportunidades-MAIO, que se tornou um êxito na reintegração social, baseada em três Pilares: Educação, Assistência e Espiritualidade. Para isso usa processos terapêuticos com base na PICs- Praticas Integrativas e Complementares, normatizadas pelo SUS-Sistema Único de Saúde como o reike, a massagem ayurvédica, o cone chinês, a aromoterapia, a geoterapia com ervas medicinais, a dança circular, o eneagrama, a musicoterapia, a constelação familiar, entre outros e ainda, laborais como cursos e oficinas de aprendizagem e apoio operacionais, todos voltados para o autoconhecimento transformador e a iluminação interior.

Já passaram pela instituição mais de 12 mil pessoas no cumprimento de pena, no regime fechado, aberto e livramento condicional, dentre elas mais de mil pessoas privadas de liberdade, que fizeram parte do espetáculo Bizarrus.

Assessoria da Comunicação Institucional

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Fonte: TJ RO

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TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras

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O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.

O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.

As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

O que são as Câmaras no Judiciário?

As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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