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Bolsa Atleta dá suporte a conquistas inéditas do esporte brasileiro
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O fim de uma marca que durava 35 anos nos 100m rasos do atletismo olímpico. A conquista de três medalhas num mundial de tiro com arco paralímpico com direito a assumir a liderança do ranking da modalidade. Desempenho histórico do atletismo paralímpico no Mundial, com liderança no quadro quantitativo de medalhas. E um início do Mundial de natação paralímpica mais do que promissor.
O Bolsa Atleta é um apoio que faz uma enorme diferença na vida de todos os atletas”
Jane Karla, do tiro com arco paralímpico
A pouco menos de um ano dos Jogos de Paris, as delegações olímpicas e paralímpicas dão mostras de que a preparação para 2024 reúne bons motivos para o torcedor se animar. Em comum a esses resultados expressivos, a onipresença do Bolsa Atleta, programa de suporte ao esporte de alto desempenho do Governo Federal.
NA MOSCA – Exemplo claro é a goiana Jane Karla, do tiro com arco. No Mundial disputado na cidade de Pilsen, na República Tcheca, na semana passada, a brasileira conquistou três medalhas. Foi bronze no individual pela primeira vez e conquistou pratas nas duplas feminina (ao lado de Helena de Moraes) e mista (com Reinaldo Charão). O resultado ainda levou a atleta de 48 anos à liderança do ranking da modalidade.
“Foi tudo incrível. Um grande sonho realizado. Que mundial, viu? Três medalhas, a conquista da vaga em Paris para o Brasil e a primeira colocação do ranking mundial. Foi emoção atrás de emoção”, afirmou a brasileira, que volta ao topo do ranking que já havia liderado em 2018. “Isso dá força, confiança de que o trabalho vem trazendo resultados”.
Jane integra o Bolsa Atleta de forma ininterrupta desde 2005. Durante dez anos, até 2014, defendeu o Brasil no tênis de mesa paralímpico. Na última década, trocou as raquetes por arcos e flechas e continuou com a mesma qualidade de performance no cenário internacional.
Integrante da categoria Pódio, a principal do programa, desde 2016, ela defendeu o Brasil no tiro com arco nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro e de Tóquio e sonha chegar ao pódio em Paris 2024. O investimento total do Governo Federal via Bolsa Atleta ao longo da carreira dela supera R$ 1,3 milhão. “É um apoio que faz uma enorme diferença na vida de todos os atletas”, resumiu a atleta, que vive atualmente em Portugal.
Erik Cardoso: o primeiro brasileiro a correr os 100m abaixo de 10s. Foto: Wagner Carmo/CBAt |
HISTÓRIA – No atletismo olímpico, uma marca que durava 35 anos caiu na última semana na prova dos 100m mais rápida já disputada em solo brasileiro. O paulista Erik Cardoso, de 23 anos, se tornou o primeiro atleta nacional a correr a prova de maior visibilidade do atletismo abaixo dos 10s, marca que pertencia a Robson Caetano desde julho de 1988.
Na final do Sul-Americano disputado em São Paulo, Erik registrou 9s97, mas a prova foi tão forte que o brasileiro não ficou com o ouro. O título foi de Asinga Issamade, de 18 anos, do Suriname, que registrou 9s89. O colombiano Ronal Mosquero foi bronze, também abaixo dos 10s, com 9s99.
“Correr abaixo dos 10 segundos era meu objetivo. Só tenho de agradecer a Deus e a Nossa Senhora. Estava me sentindo bem, treinando bem durante toda a semana”, lembrou o velocista, que havia corrido os 100m duas vezes em 10s01. “Competi bem no momento certo e o resultado saiu. Saí focado na minha raia, mas ter o atleta do Suriname ao meu lado me ajudou também” o atleta, que está classificado para o Mundial.
Erik tem a companhia do Bolsa Atleta desde 2016. Na medida em que foi progredindo, passou pelas categorias Base, Nacional, Internacional e Pódio. O investimento federal no velocista já supera os R$ 142 mil.
MUNDIAIS – Na segunda quinzena de julho, o atletismo paralímpico do Brasil encerrou uma campanha histórica em Paris no Mundial da modalidade. Foram 47 medalhas, na liderança do quadro geral quantitativo de pódios, com duas medalhas a mais que a China. No quadro qualitativo, o país ficou em segundo lugar, com 14 ouros, 13 pratas 20 bronzes. Na campanha, 100% dos medalhistas eram integrantes do Bolsa Atleta.
Maria Carolina Santiago já conquistou dois ouros e quebrou um recorde mundial em Manchester. Ela vai disputar oito provas em sete dias. Foto: Douglas Magno / CPB |
NATAÇÃO – O Mundial de Natação Paralímpica de Manchester, na Inglaterra, segue até o dia 6 de agosto, mas o país já tem diversos motivos para celebrar. A delegação nacional tem 29 atletas de dez estados, com 15 mulheres e 14 homens. Durante a competição, o país já superou a marca histórica de 100 ouros na história em 11 edições dos mundiais de natação.
A pernambucana Maria Carolina Santiago, integrante da categoria Pódio do Bolsa Atleta, já conquistou dois ouros (100m costas e 100m borboleta) na Classe S12 (Baixa Visão) e, nesta quarta, bateu o recorde mundial dos 50m livre na eliminatória da competição. Ela vai disputar nada menos que oito provas em sete dias. “Estou emocionada. Tudo tem se encaixado bem. O resultado depende de todos os profissionais e nada como o entrosamento que vem com o tempo para chegarmos a essas metas”, disse.
FUTEBOL – Eliminada nesta quarta-feira da Copa do Mundo de Futebol feminino disputada na Austrália e na Nova Zelândia, a equipe feminina de futebol também embarcou com suporte ativo do Bolsa Atleta. Dezessete das 23 jogadoras que representaram o país no Mundial estão atualmente contempladas pelo programa. O Governo Federal está empenhado em trazer para o Brasil a edição de 2027 da Copa do Mundo. Seria a primeira vez do torneio em solo sul-americano.
LISTA RECORDE – Em 2023, o Bolsa Atleta atingiu um patamar inédito na história do programa voltado para fomentar o esporte de alto desempenho no Brasil. A lista dos contemplados reúne 7.887 atletas, o maior número de atletas desde que os pagamentos começaram a ser feitos, em 2005, quase 20% maior que o do edital de 2022, quando foram contemplados 6.419.
O Bolsa Atleta é voltado para esportistas a partir de 14 anos e é considerado um dos mais completos programas de patrocínio direto do mundo. É dividido em cinco categorias: Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico, com repasses mensais que variam de R$ 370 a R$ 3.100. O programa conta ainda com a categoria Pódio, destinada a atletas de elite, posicionados entre os 20 melhores do mundo, que recebem benefícios entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais. Em 2023, a categoria Pódio contemplou 405 atletas, entre olímpicos e paralímpicos.
ONIPRESENTE – A dimensão do Bolsa Atleta pode ser medida pelo desempenho do Brasil nos últimos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Em Tóquio, em 2021, 80% dos integrantes da delegação olímpica e 95% da paralímpica eram bolsistas. Nas Olimpíadas, o Brasil conquistou 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), em 13 modalidades. Em 19 dos 21 pódios (90,45%), os atletas recebiam a Bolsa Atleta. Já nas Paralimpíadas, foram 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes). Os bolsistas representaram 68 dos 72 pódios: 94,4% do total.
Fonte: Brasil Geral
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Rui Denardin: O que esperar do mercado automotivo em 2025?
Por Rui Denardin – Grupo Mônaco: À medida que nos aproximamos do final do ano é natural começarmos a refletir sobre as projeções para 2025. No mercado automotivo não seria diferente. Grandes expectativas já surgem, especialmente diante dos resultados positivos de 2024, marcados pelo aumento das vendas e pela recuperação total do setor no cenário pós-pandemia.
Analisando os fatores que impactam esse mercado, 2025 promete ser um ano dinâmico, repleto de avanços tecnológicos e alinhado às novas demandas do consumidor. Conforme nos preparamos para esse futuro promissor, algumas tendências-chave já estão moldando o setor, e, como um player estratégico, precisamos estar atentos para liderar e inovar.
E uma dessas principais tendências que seguirá em alta é a busca por veículos sustentáveis. A eletrificação continuará sendo o principal motor de mudança, com uma previsão de aumento significativo na participação dos veículos elétricos, não apenas no Brasil, mas em mercados globais.
Isso ocorre devido à redução nos custos de produção de baterias e ao avanço da infraestrutura de carregamento. No Brasil, o crescimento do segmento tem sido impulsionado por incentivos fiscais e subsídios que tornam as soluções híbridas e elétricas mais acessíveis ao consumidor.
Além disso, a busca por sustentabilidade permeia todos os aspectos da vida moderna, inclusive a mobilidade urbana. A produção de veículos elétricos tornou-se mais limpa, com o uso de materiais recicláveis, consolidando a responsabilidade ambiental como um diferencial competitivo.
Apesar das transformações tecnológicas, uma coisa não mudará em 2025: o foco na experiência do cliente. As empresas que conseguem oferecer atendimento excepcional, simplificar processos e garantir um suporte eficiente sairão na frente, conquistando a fidelidade de seus consumidores.
No Grupo Mônaco, valorizamos essa conexão desde a nossa fundação, na década de 1970. Meu pai, Armindo Denardin, ao inaugurar nossa primeira concessionária em Altamira, no Pará, chamava seu empreendimento de “Casa de Amigos”. Esse espírito de proximidade e atenção personalizada, seja para fechar um negócio ou apenas para receber bem quem nos procura, é um legado que mantemos até hoje.
O futuro do mercado automotivo não é apenas sobre tecnologia; é sobre como utilizamos essa tecnologia para melhorar vidas e gerar um impacto positivo no planeta. No Grupo Mônaco, estamos comprometidos em liderar essa transformação, com inovação, excelência e uma visão estratégica que priorize nossos clientes, colaboradores e parceiros.
2025 será um ano para acelerar. Estou confiante de que estamos prontos para essa jornada, que promete grandes conquistas e novas possibilidades para montadoras, concessionárias e, principalmente, para nossos clientes. Que venha o novo!
Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco
Fonte: Auto
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