Agronegócio

CITROS/CEPEA: Procura por cítricos recua novamente em SP

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Cepea, 18/3/2022 – Apesar das altas temperaturas no estado de São Paulo, a demanda por cítricos se desaqueceu nesta semana. Colaboradores do Cepea relatam diminuição no ritmo de escoamento, tanto de laranjas quanto de lima ácida tahiti. Vale lembrar que a segunda quinzena do mês é um período em que normalmente as vendas diminuem. No caso da laranja, os preços em altos patamares também justificam o menor volume de vendas, mas, como a fruta está com a oferta menor, as cotações ainda se sustentam. Na parcial da semana (de segunda a quinta-feira), a laranja pera foi negociada na média de R$ 43,31/cx de 40,8 kg, na árvore, avanço de 2,0% em relação à da semana anterior. A variedade natal, predominante no momento, foi comercializada à média de R$ 37,36/cx, leve valorização de 0,3% frente ao período anterior. Já para a lima ácida tahiti, a comercialização esteve em ritmo lento, mesmo com preços baixos. Segundo colaboradores do Cepea, a oferta segue um pouco elevada, e as exportações estão desaceleradas, já que a disponibilidade de navios está limitada. Na parcial desta semana, a variedade no mercado doméstico foi comercializada à média de R$ 17,79/cx de 27 kg, colhida, alta de 2,5% em relação à semana passada. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Fonte: CEPEA

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Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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