Agronegócio

CNA discute desafios para superar crise na suinocultura independente

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Brasília (20/04/2022) – A Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) discutiu os desafios para superar a crise na suinocultura independente, entre outros assuntos, durante reunião realizada na quarta (20).

O encontro foi moderado pelo novo presidente da Comissão, Marcelo Valles Bento, e contou com a participação de representantes de Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária.

“O cenário atual aumenta ainda mais a responsabilidade dessa Comissão. Esses debates são extremamentes importantes para avaliarmos formas de reagir. A CNA está de ouvidos abertos e pronta para oferecer o apoio necessário aos produtores”, disse Marcelo Bento.

O assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro de Lima, apresentou uma atualização sobre o mercado de suínos e grãos. Ele analisou pontos como preços ao produtor, preços da carne suína, preços do milho e farelo de soja, relação de troca, exportações brasileiras e mercado internacional.

Na opinião do presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, mesmo com a leve recuperação dos preços nos últimos meses, os suinocultores independentes não estão conseguindo arcar com os custos de produção. Ele reforçou a importância de fortalecer o trabalho realizado pela Comissão da CNA e pelas Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs).

“É um momento extremamente difícil para a suinocultura e as perspectivas não são animadoras devido a fatores como custos altos e economia conturbada. As demandas emergenciais não serão suficientes para resolver os problemas do setor e precisaremos pensar em alternativas para permanecer na atividade”, afirmou.

O consultor da CNA, Iuri Pinheiro, explicou o projeto Cadec Brasil para os participantes. Ele abordou o princípio fundamental da Lei da Integração, o que é uma Cadec e seus objetivos, além de pilares da iniciativa, entre outros aspectos. A analista técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Fernanda Lopes de Oliveira, falou sobre a implementação do projeto no estado.

“É um programa que vem para dar suporte na formação de lideranças e na melhoria da dinâmica das Cadecs, deixando o produtor com uma força maior junto aos industriais nos debates do dia a dia da integração”, disse ele.

Outro assunto da reunião foi o Plano de Ação da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA para 2022. Rafael Lima destacou as principais metas previstas, tais como: ampliação do projeto Cadec Brasil, políticas públicas para os produtores independentes de suínos e elaboração de protocolos privados de adesão voluntária.

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Fonte: CNA Brasil

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Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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