Agronegócio

Comissão Nacional de Fruticultura da CNA debate plano de ação para 2022

Agronegócio


Brasília (19/04/2022) – A Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça (19), para tratar do seu plano de ação para a atividade em 2022 e debater a conjuntura do mercado de frutas e as perspectivas para os próximos meses.

No encontro também foram apresentadas a nova presidente e a vice-presidente da Comissão, Lígia Carvalho e Nilde Lage, respectivamente. Elas pontuaram a importância da atuação do colegiado, bem como de trabalhos que busquem difundir o consumo de frutas pela população.

Uma das ações propostas na pauta de trabalho é a unificação da base de dados do setor de hortifrúti, propondo a inserção de dados setoriais de frutas e hortaliças no Observatório do Agro.

Outro tema a ser trabalhado trata do diagnóstico e do desenvolvimento de estratégias de comercialização regionais de hortifrútis, com apoio da Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), explicou a assessora técnica da comissão, Letícia Fonseca.

Além desses temas, a comissão irá trabalhar em um diagnóstico das cadeias que apresentam potencial para ampliação no mercado global. Para isso, serão estudados os mercados demandantes, a sazonalidade da demanda e os gargalos como a logística da exportação.

Outra ação da comissão será, juntamente ao Comitê Minor Crops Brasil, seguir apoiando a ampliação de defensivos agrícolas para as Culturas com Suporte Fitossanitário Insuficiente (Minor Crops).

Conjuntura – A reunião contou com a participação da pesquisadora Marcela Barbieri, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Ela fez uma apresentação sobre a conjuntura de mercado das frutas analisadas pela equipe, como mamão, uva e maçã.

Um dos pontos de atenção mencionados foi a elevação nos custos de produção, em especial fertilizantes, frente à redução na produção, diante de eventos climáticos regionais, resultando em alguns casos na menor rentabilidade da atividade.

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Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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