Agronegócio
Conseleite-PR aponta reajuste de 10,47% no valor de referência em março
Agronegócio
O valor de referência do litro de leite na parcial de março fechou em R$ 2,041. O valor supera em R$ 0,193 os R$ 1,847 de fevereiro, ou seja, uma alta de 10,47%. As cotações foram divulgadas em reunião do Conseleite-PR, realizada de modo virtual nesta terça-feira (29). No encontro, os integrantes do Conselho enfatizaram que essa variação elevada reflete especialmente a diminuição no volume disponível de leite causada pelos altos custos de produção e também a redução no poder aquisitivo do brasileiro com as altas taxas de inflação e de juros registradas nos últimos meses.
Seguindo a tendência da economia nacional e de todos os principais produtos do agronegócio, a totalidade dos lácteos analisados pelo Conseleite-PR na parcial de março comparados com fevereiro teve aumento no valor de referência. As maiores elevações foram constatadas no muçarela (11,5%), leite spot (11,4%), UHT (10,9%) e iogurte (10,4%). Os menores reajustes registrados estão na manteiga (2,5%), leite pasteurizado (2,6%) e queijo parmesão (3,1%).
“Precisamos olhar com cuidado para esses números, pois eles refletem uma condição atípica de mercado. Vivemos um período de queda na oferta de leite, pois temos custos de produção recordes. Na outra ponta, a população perde poder aquisitivo para a inflação em alta e o consumo diminui. Ainda não temos horizonte para o fim do que os analistas estão chamando de ‘tempestade perfeita’”, resumiu Ronei Volpi, presidente da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite da FAEP.
Outros assuntos
Durante a reunião, umas das principais pautas foi a preocupação do setor lácteo com a medida do governo federal, anunciada no dia 21 de março, que reduziu para zero a taxa de importação de café torrado, margarina, queijo, macarrão, açúcar e óleo de soja. “Com essa queda no dólar (R$ 4,77, no dia 29/03/22), nossa preocupação é outros países mandarem queijo muçarela para o Brasil. Isso afetaria de sobremaneira a nossa competitividade considerando os custos de produção elevados”, analisou o presidente do Conseleite-PR, Wilson Thiesen.
Volpi, que também é presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), enfatizou que há um movimento nacional para tentar reverter, ao menos em parte, essa medida no que diz respeito ao queijo. “A maior parte da importação de lácteos vem do Mercosul, onde a taxa já é zerada. Essa medida não traz grandes benefícios ao consumidor e tem possibilidade de onerar a cadeia de lácteos”, enfatizou Volpi.
Esteve na pauta ainda a realização de seminários pelo interior do Paraná para rever as questões metodológicas do Conseleite-PR. No dia 6 de abril, ocorre o primeiro desses encontros, com a participação de professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), representantes dos produtores e das indústrias que compõem o Conseleite. A ideia é esmiuçar como são levantados os dados que geram os valores de referência. Já estão confirmados encontros em Missal, Marechal Cândido Rondon e Toledo, no Oeste; e em Umuarama, no Noroeste, porém ainda sem datas definidas. Outras cidades que solicitarem a realização dos seminários também serão atendidas.
Agronegócio
Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024
Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.
A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.
Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.
A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.
Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.
Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.
Fonte: Pensar Agro
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