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Eleições 2024: Brasil ainda tem 5,5 milhões de eleitores analfabetos

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Desde as eleições municipais de 2012, o número de eleitores analfabetos aptos a votar caiu em 28%, equivalente a 2,1 milhões de cidadãos

O número de cidadãos brasileiros analfabetos aptos a votar nas eleições municipais de 2024 é de 5,5 milhões de eleitores. Essa quantidade corresponde a 3,57% de um eleitorado composto por 155,9 milhões de pessoas. Diferentemente de 2020, quando a Bahia tinha o maior número de analfabetos, em 2024, essa posição no ranking coube a Minas Gerais, com 640,6 mil iletrados com título de eleitor.

Em 2020, a Bahia era a unidade da Federação (UF) com mais analfabetos aptos a votar em prefeitos e vereadores. Há quatro anos, 800 mil votantes baianos não sabiam ler nem escrever. Em 2024, são 612,753. Embora o número de analfabetos mineiros tenha reduzido de 750 mil para 640,6 mil, Minas ainda ficou na frente da Bahia nesse quesito.

O mesmo movimento de redução no número de analfabetos aptos a votar ocorreu a nível nacional, nos últimos 12 anos. Enquanto em 2012, 7,7 milhões de brasileiros iletrados tinham título e podiam votar, em 2024, esse número caiu para 5,5 milhões – uma redução de 28%. Em 2020, a quantidade também era maior: 6,5 milhões; ou seja, em comparação ao atual índice, houve uma queda de 15,2%.

O perfil do eleitor para as eleições municipais de 2024 é, em sua maioria, feminino (52%), e 27,04% (42,1 milhões) têm ensino médio completo. Outros 6,41% completaram o ensino fundamental e 22,48% não concluíram essa etapa educacional; 6,59% leem e escrevem, 10,75% têm nível superior completo, e 5,37%, incompleto.

Direito ao voto

Até 1985, quando foi promulgada a Emenda Constitucional nº 25 à Constituição de 1967, os analfabetos não tinham o direito de votar.

O direito chegou a existir durante o período colonial e o império, até ser abolido em 1881. Somente depois de 104 anos, quem não sabe ler ou escrever pôde exercer a democracia e escolher seus governantes por meio do voto.

Uma das mudanças no sistema de voto brasileiro com a inclusão dos analfabetos foi a votação em números. Antes, os eleitores identificavam os candidatos que desejavam votar escrevendo o nome deles por extenso.

A premissa para a mudança é que as pessoas iletradas decoram mais facilmente uma sequência de números do que de letras. A identificação de candidatos e partidos por numerais acabou sendo a base para o sistema da urna eletrônica, que é usada no Brasil desde 1996.

FONTE: METROPOLES

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Léo agradece à população de Porto Velho pelos 135 mil votos conquistados no 2º turno

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Representante do Podemos teve 56,18% dos votos válidos

Ainda no final da tarde do último domingo (27), Porto Velho já conhecia o seu novo prefeito a partir do dia 01 de janeiro de 2025: Léo, do Podemos, foi eleito com 56,18% do total ou 135.118 votos válidos. Bem à frente de sua adversária, Mariana Carvalho (União Brasil), que teve 43,82% ou 105.406 votos.

Com a notícia já consolidada, Léo participou de uma carreata no Espaço Alternativo da cidade, além de subir em um trio elétrico para agradecer a todos que depositaram confiança nele para administrar a cidade pelos próximos quatro anos:

“Graças a Deus foi muito bonito, mas eu quero lembrar porquê a gente ganhou. Nós fizemos sim, aliança. Tivemos duas grandes alianças e essas eu não abro mão: tivemos Deus na frente e o povo de Porto Velho. Obrigado! Agora o trabalho vai começar e daqui em diante” , afirmou ele.

Que prosseguiu: “Esse foi o maior recado que Porto Velho quer a mudança. Minha gratidão a todos que não acreditaram em tantas fake news. Sem dúvida esse segundo turno foi marcado como o mais sujo da história, fizeram de tudo, mas o povo deu o recado”.

Já nesta segunda-feira (28), Léo deu entrevistas em programas ao vivo e a agenda segue nesta terça (29) com outra participação, agora no programa A Voz do Povo, apresentado pelo jornalista Arimar Souza de Sá, na Rádio Caiari.

Texto: Felipe Corona
Fotos: Robert Alves

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