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Em Portugal, Senar debate novas tecnologias para a educação

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Foto: Cláudio Noy

Brasília (20/04/2022) O diretor de Inovação e Conhecimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), André Sanches, participou, na quarta (20), do seminário “Os desafios do desenvolvimento: o futuro da regulação estatal” para debater temas como inovação e tecnologia na educação e ensino a distância.

O evento, realizado pelo Fórum de Integração Brasil-Europa (Fibe), com o apoio da Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI), da FGV Conhecimento e do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), acontece de 18 a 21 de abril, em Lisboa, Portugal.

André Sanches participou de um debate sobre a regulação de novas tecnologias para o ensino e afirmou que a educação a distância tem se firmado cada vez mais. “Com a pandemia, as pessoas venceram a resistência com relação a educação a distância. É uma ferramenta que veio para ficar”, disse.

Segundo André, o ensino a distância é um caminho sem volta justamente pela capilaridade do sistema, que permite aos estudantes do setor rural, que estão em regiões remotas e possuem uma rotina de trabalho variável, de se organizarem e acompanharem os cursos online que o Senar oferece.

Com relação à tecnologia e inovação no ensino, o diretor de Inovação e Conhecimento do Senar destacou que a entidade possui uma plataforma própria e ambiente virtual de aprendizado, o que permite a interação dos usuários.

“Os alunos já estão habituados com as tecnologias, tanto no ensino presencial, como a distância. O Senar dispõe de diversos recursos instrucionais digitalizados e tecnológicos para facilitar o aprendizado”, disse.

Sanches falou ainda sobre a importância do Senar no ambiente de regulação e elaboração de políticas públicas para o ensino. “O Senar tem um bom diálogo com o poder público, como o Ministério da Educação e o Congresso Nacional, além de muita experiência em educação profissional técnica”.

O painel teve a moderação do coordenador da OEI no Brasil, Rodrigo Rossi, e contou com a participação do advogado André Lemos, do professor da Universidade de Brasília, André Macedo, do coordenador de Projeto da FGV, José Leovigildo, do secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo, da diretora do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), Nicole Goulart, e da professora da University of Applied Sciences, na Alemanha, Renata Cherubim.

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Fonte: CNA Brasil

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Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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