Brasil
Entidade de juízes federais convoca paralisação após pauta de Carmén Lúcia
Brasil
A diretoria da Ajufe (Associação de Juízes Federais do Brasil) decidiu convocar uma paralisação da categoria para 15 de março. A informação foi antecipada pela Folha de S.Paulo.
A paralisação é uma resposta à iniciativa da presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, de pautar para 22 de março o julgamento sobre auxílio-moradia a quem têm direito juízes de todo o país.
A Ajufe abriu uma consulta virtual com os integrantes da associação que vai até o dia 28 de fevereiro para referendar a paralisação.
Magistrados federais estão revoltados com o fato de que a pauta do Supremo não inclui uma ação que questiona benefícios diversos concedidos a juízes estaduais. Nesta quinta (22) a associação divulgou nota para cobrar que a presidente do STF inclua essa ação na pauta de março.
A Ajufe defende que as ações sejam julgadas em conjunto, a fim de definir “os pagamentos legais e constitucionais devidos a todos os magistrados brasileiros (ministros, desembargadores e juízes), colocando uma resolução definitiva nesta questão”.
Cármen Lúcia não informou quais motivos a levaram a não incluir a ação na pauta.
Nesta quinta, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o projeto da Câmara que regulamenta os “supersalários” pagos no Judiciário deve ser votado após o julgamento sobre o auxílio-moradia. “O entendimento do Supremo é a base”, declarou, após reunião com Cármen Lúcia.
Também estiveram no encontro a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio Noronha, e o deputado federal Benito Gama (PTB-BA), presidente da comissão especial que trata do assunto.
De acordo com a coluna Painel, a resistência da presidente em pautar temas polêmicos, como a prisão após condenação em segunda instância, é criticada por outros ministros. O grupo mais próximo a Cármen Lúcia aposta na reação da opinião pública para desmobilizar os juízes federais.
FOLHAPRESS
Brasil
Rui Denardin: O que esperar do mercado automotivo em 2025?
Por Rui Denardin – Grupo Mônaco: À medida que nos aproximamos do final do ano é natural começarmos a refletir sobre as projeções para 2025. No mercado automotivo não seria diferente. Grandes expectativas já surgem, especialmente diante dos resultados positivos de 2024, marcados pelo aumento das vendas e pela recuperação total do setor no cenário pós-pandemia.
Analisando os fatores que impactam esse mercado, 2025 promete ser um ano dinâmico, repleto de avanços tecnológicos e alinhado às novas demandas do consumidor. Conforme nos preparamos para esse futuro promissor, algumas tendências-chave já estão moldando o setor, e, como um player estratégico, precisamos estar atentos para liderar e inovar.
E uma dessas principais tendências que seguirá em alta é a busca por veículos sustentáveis. A eletrificação continuará sendo o principal motor de mudança, com uma previsão de aumento significativo na participação dos veículos elétricos, não apenas no Brasil, mas em mercados globais.
Isso ocorre devido à redução nos custos de produção de baterias e ao avanço da infraestrutura de carregamento. No Brasil, o crescimento do segmento tem sido impulsionado por incentivos fiscais e subsídios que tornam as soluções híbridas e elétricas mais acessíveis ao consumidor.
Além disso, a busca por sustentabilidade permeia todos os aspectos da vida moderna, inclusive a mobilidade urbana. A produção de veículos elétricos tornou-se mais limpa, com o uso de materiais recicláveis, consolidando a responsabilidade ambiental como um diferencial competitivo.
Apesar das transformações tecnológicas, uma coisa não mudará em 2025: o foco na experiência do cliente. As empresas que conseguem oferecer atendimento excepcional, simplificar processos e garantir um suporte eficiente sairão na frente, conquistando a fidelidade de seus consumidores.
No Grupo Mônaco, valorizamos essa conexão desde a nossa fundação, na década de 1970. Meu pai, Armindo Denardin, ao inaugurar nossa primeira concessionária em Altamira, no Pará, chamava seu empreendimento de “Casa de Amigos”. Esse espírito de proximidade e atenção personalizada, seja para fechar um negócio ou apenas para receber bem quem nos procura, é um legado que mantemos até hoje.
O futuro do mercado automotivo não é apenas sobre tecnologia; é sobre como utilizamos essa tecnologia para melhorar vidas e gerar um impacto positivo no planeta. No Grupo Mônaco, estamos comprometidos em liderar essa transformação, com inovação, excelência e uma visão estratégica que priorize nossos clientes, colaboradores e parceiros.
2025 será um ano para acelerar. Estou confiante de que estamos prontos para essa jornada, que promete grandes conquistas e novas possibilidades para montadoras, concessionárias e, principalmente, para nossos clientes. Que venha o novo!
Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco
Fonte: Auto
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