Agronegócio
Faese acompanha aprovação do Projeto de Lei sobre equalização das operações de crédito rural
Agronegócio
Nesta terça-feira (29), a Federação de Agricultura e Pecuária de Sergipe (Faese) acompanhou a aprovação, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional do Projeto de Lei 01/22, do Senador Carlos Fávaro, do Mato Groso, que trata sobre o novo aporte para subvenções ao crédito rural no valor de R$ 868.491.103. O montante será destinado a destravar as linhas suspensas no atual Plano Safra. A matéria segue agora para análise do Plenário do Congresso, que ainda não tem previsão de data para acontecer.
Preocupada com os impactos dessa suspensão para o setor agropecuário, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), analisou que 90% do dinheiro disponibilizado para equalização de crédito rural havia esgotado em janeiro e fevereiro, por isso tem trabalhado desde então para que seja aprovado o projeto de lei que possibilite a suplementação de recursos para equalização de taxas de juros. A CNA encaminhou ao Congresso Nacional em fevereiro essa solicitação de apoio à recomposição do Orçamento 2022.
Por meio da equalização, o governo cobre a diferença entre a taxa de juros cobrada pelo banco emprestador e a taxa efetivamente paga pelo produtor. Quem paga a diferença ao banco é o Tesouro Nacional. A equalização é um subsídio federal que visa tornar o crédito rural mais barato.
“Essa suspensão pode impactar a produção de alimentos em todo o país, em Sergipe o produtor se prepara para a plantação do milho, por exemplo, e quanto mais cedo o dinheiro for liberado, melhor ele se planeja. A Faese está atenta para que a votação seja favorável e se preocupa com os impactos no crescimento econômico já que a safra tem preços recordes em insumos”, reforça o presidente do Sistema Faese/Senar Ivan Sobral.
Quem já sente os prejuízos da suspensão de financiamentos do Plano Safra 2021/2022 é a produtora de milho em grãos, Aline Barbalho Souza, da Fazenda Alagamar, no município de Frei Paulo. “Com a alta dos insumos gerados pela pandemia e na sequência pela guerra entre Rússia e Ucrânia, o custo de produção mais que dobrou, sem o crédito rural fica ainda mais difícil o planejamento e garantia de melhor produtividade. Aqui, já adotamos a redução dos adubos no plantio”, explica a situação.
Um exemplo usado pela produtora, foi o preço do MAP, um adubo muito usado na região, custava R$ 2.600,00 na última safra, hoje está no valor de R$ 8 mil reais, um aumento de quase o triplo. Ansiosa pela aprovação e sanção da presidência da República, a produtora que já conseguiu parte do financiamento com outro banco, aguarda o crédito para compra dos insumos e plantio do milho, que hoje tem uma área de 700 hectares.
De acordo com dados do IBGE de 2020, em Sergipe, o milho em grão representa 52 % da produção agrícola em todo o estado, mas os dados podem ser reduzidos para a próxima safra diante da realidade de altos custos de produção.
Agronegócio
Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024
Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.
A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.
Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.
A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.
Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.
Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.
Fonte: Pensar Agro
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