Política

Jair Montes investiga gasto de recurso e devolve projeto do Governo para votação

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Parlamentar levou menos de 24 horas para examinar a matéria, para não prejudicar municípios.

O deputado Jair Montes (PTC) explicou que na sessão de terça-feira (16) pediu vista de um projeto encaminhado pelo Executivo repassando ao Departamento de Estradas de Rodagens (DER) a responsabilidade de execução de obras de saneamento com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O parlamentar disse que a Casa de Leis deve acompanhar de perto o gasto de recursos públicos.

Ele lembrou que chegou à Assembleia Legislativa após passar pela Câmara de Vereadores de Porto Velho, o que lhe possibilitou um grande aprendizado. “Os problemas mais urgentes, que mais atingem a população, passam pelas Câmaras. Hoje eu quero ser um deputado vereador”, acrescentou.

Jair Montes contou que dormiu por volta das 5 horas desta quarta-feira (17), porque estava analisando o projeto, e constatou que a matéria é benéfica à população. “Quero parabenizar o governador Marcos Rocha. Conversei com assessores e entendi a dinâmica do governo”, adiantou.

Ele citou que a Caerd está utilizando dinheiro do PAC, mas o superintendente da Sugespe, Junior Gonçalves, precisa assinar os termos para utilização dos recursos. “Houve irresponsabilidade na aplicação de valores na Caerd. Isso eu constatei ontem”, assegurou.

O deputado adiantou que o projeto permite que o DER utilize os recursos e administre as obras do PAC. “Já analisei o projeto, que está à disposição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para ser colocado em votação, para não impedir que os municípios sejam prejudicados”, afirmou Jair Monte.

Ele lembrou, ainda, que os diretores de autarquias serão exonerados pelo governador, porque os nomes não passaram pelo crivo do Legislativo Estadual. “O Executivo é quem continuará nomeando. Apenas será seguindo o caminho correto”, encerrou.

A atitude de Jair Monte foi elogiada pelos colegas, devido à celeridade com a qual analisou o projeto de saneamento, que atenderá Ji-Paraná e parte da região central de Rondônia.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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