Agronegócio

Nova sede do Sindicato de Toledo homenageia ex-presidente Paludo

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Inaugurada oficialmente em 31 de março, a nova sede do Sindicato Rural de Toledo, no Oeste do Paraná, celebra a realização de um sonho de união. O prédio de arquitetura moderna e de dois pavimentos foi concebido para congregar as entidades representativas do agronegócio da região, de modo que as demandas do setor pudessem ser centralizadas naquele espaço. Idealizada pelo ex-presidente do sindicato, Nelson Paludo – que faleceu no ano passado –, a edificação leva o nome do líder rural.

Na cerimônia de inauguração prestigiada por mais de 250 pessoas, o número de autoridades deu o tom da importância do feito. Entre os convidados, o atual presidente do Sindicato Rural de Toledo, Nelson Gaffuri, recebeu o presidente do Sistema FAEP/ SENAR-PR, Ágide Meneguette; o secretário de Estado de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Sérgio Souza; o prefeito de Toledo, Beto Lunitti; além de vereadores e outras lideranças da região. Os discursos relembraram o empenho visionário de Paludo em construir a nova sede.

“Acompanhei o sonho do Nelson [Paludo]. Hoje essa obra mostra a força dos produtores rurais, independentemente de contribuição sindical”, disse Meneguette. “Na minha opinião, não é apenas a inauguração da sede de um sindicato, mas um exemplo para o Brasil. É a união”, acrescentou.

As homenagens a Paludo não se restringiram aos discursos. Na solenidade, autoridades e familiares descerraram a placa com o nome do ex-presidente. Ao longo da cerimônia, também se destacou que Paludo presidiu o sindicato por mais de 20 anos – de 2000 a 2021 – e que empunhou diversas bandeiras do setor rural, como a liberação dos transgênicos e a securitização das dívidas dos produtores, tornando-se um dos líderes rurais mais respeitados do país.

“Nelson Paludo foi uma grande liderança. Estamos vivenciando esta inauguração também para renovar as nossas homenagens a esse grande líder que se foi, do ponto de vista do nosso mundo físico, mas que continua presente conosco”, disse Ortigara.

Sonho

Logo de cara, é possível notar porque a nova sede é tida como um sonho. A fachada espelhada chama a atenção pelo seu arrojo arquitetônico. O prédio tem 1,2 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de 7 mil metros quadrados, localizado no Jardim Tocantins. No hall de entrada, os associados são recebidos por funcionários uniformizados e encaminhados ao setor adequado para suas demandas. A equipe é composta por 13 colaboradores, divididos em diversos departamentos.

Conheça o Sindicato Rural de Toledo

Ao longo do edifício, há dez salas para os diversos tipos de atendimentos. A ideia é que outras entidades, associações de produtores e comissões possam se instalar no sindicato, facilitando a vida do produtor rural. Assim, o local funcionaria como uma espécie de “centro do agronegócio” de Toledo. “São salas planejadas e prontas para receber as futuras gerações, porque estamos no centro do agronegócio brasileiro”, sintetizou Gaffuri. O espaço está funcionando há um ano, mas não havia sido inaugurado oficialmente em razão da pandemia do novo coronavírus.

Não é só isso. A nova sede conta com um auditório com capacidade para 150 pessoas, onde serão realizados eventos, assembleias e reuniões. Também há uma ampla sala de reunião, com equipamento de som e de projeção, e uma cozinha industrial – ambos utilizados em cursos do SENAR-PR. Tudo isso funciona de forma sustentável: o sindicato rural conta com sistema de energia solar fotovoltaica e poços artesianos.

Criação

A organização dos produtores rurais de Toledo começou em 1952, quando foi criada a Associação Rural. Em 1966, o grupo realizou uma assembleia, que decidiu pela fundação do sindicato rural, cuja carta sindical foi recebida no ano seguinte (1967). Hoje, são mais de 700 associados, o que faz da entidade um dos sindicatos rurais mais fortes do Paraná.

A entidade oferece aos produtores rurais um extenso rol de serviços, como contabilidade e apoio em documentações como Cadastro Ambiental Rural (CAR), declaração de Imposto de Renda, Imposto Territorial Rural (ITR), Cadastro de Atualização de Rebanho, entre outros. Além disso, os associados e seus familiares podem aderir a convênios de planos de saúde e odontológico e ter acesso a descontos em empresas de telefonia e lojas.

Toda essa estrutura faz jus ao desempenho de Toledo no setor rural. Em 2020, o Valor Bruto de Produção (VBP) Agropecuário chegou a R$ 3,4 bilhões – o mais alto do Paraná. Os grandes destaques da economia local são os suínos de corte (R$ 619 milhões) e aves de corte (R$ 704 milhões), cadeias que irradiam dividendos pela geração de empregos. Tudo isso também está relacionado a outra frente de atuação sindical: a representatividade. A união se reflete no fortalecimento do setor e, por conseguinte, em seu desenvolvimento. Tudo isso, cria condições para o agropecuarista continuar produzindo e contribuindo com a economia do país.

“Aprendemos a importância de fazer políticas e a importância do sistema da representatividade, em que o produtor rural senta à mesa num sindicato rural e vem trazer os seus problemas, as suas dificuldades. E essa representatividade, por meio do sindicato rural, chega até a FAEP, [Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil] CNA e ao parlamento, principalmente à FPA, que é a frente parlamentar mais forte do Congresso”, disse Souza.

Homenagens

Além de Paludo, foram homenageados todos os ex-presidentes do Sindicato Rural de Toledo, desde Ernesto Dall’oglio, primeiro associado da entidade e que a presidiu de 1967 a 1976. Os próprios líderes ou seus familiares receberam uma placa de honra e um buquê de flores, em reconhecimento aos serviços prestados ao setor rural. Também foi inaugurada uma galeria dedicada aos líderes que contribuíram com a história da entidade.

Fonte: CNA Brasil
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Agronegócio

Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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