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Cepea, 18/03/2022 – Nesta edição, confira:

Custos em alta e oferta limitada podem intensificar ritmo de elevação dos preços
O último dado fechado pelo Cepea mostra que o preço do leite captado em janeiro e pago aos produtores em fevereiro chegou a R$ 2,1397/litro na “Média Brasil” líquida, ligeira alta de 0,43% em relação ao mês anterior, mas queda de 2,7% frente ao mesmo período de 2021, em termos reais (valores foram deflacionados pelo IPCA de fevereiro/22). Pesquisas ainda em andamento do Cepea apontam que, para os meses seguintes, o ritmo de alta pode se intensificar, tendo em vista o aumento dos custos de produção e o enxugamento da oferta.

Em fevereiro, valorização no campo eleva preços dos derivados
Segundo pesquisas realizadas pelo Cepea com o apoio da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), as cotações do leite UHT e do leite em pó (400g) reagiram 5,8% e 1,4%, respectivamente, no mercado atacadista de São Paulo, com médias de R$ 3,40/litro e R$ 25,10/kg em fevereiro. Em contrapartida, os preços do queijo muçarela recuaram 0,3% de janeiro a fevereiro, fechando com média de R$ 24,29/kg. Na comparação com fevereiro/21, os valores do leite longa vida, do leite em pó e do queijo muçarela aumentaram 8%, 6,8% e 1,3%, na sequência, em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de fevereiro/22).

Exportações de lácteos dobram em um ano
Diante da demanda enfraquecida no mercado doméstico, os embarques nacionais de lácteos dobraram de fevereiro/21 para fevereiro/22, totalizando 4,5 mil toneladas neste ano. Na comparação com janeiro/22, a alta foi de 31,6%. Apesar da oferta limitada no campo, os preços em patamares elevados atraíram produtores para negociar com o mercado internacional. 

Ainda em alta, custos seguem pressionando as margens da atividade leiteira
O COE (Custo Operacional Efetivo) da pecuária leiteira registrou novo avanço em fevereiro, de 0,76% na “Média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP). Assim, em 2022, os custos de produção já acumulam alta de 2,39%, contexto que segue pressionando a margem da atividade leiteira nacional. 

Fonte: CEPEA

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Agronegócio

Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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