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Quatro anos depois, grandes temas ainda precisam ser discutidos, lamenta Vinicius Miguel

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Com relação à urbanização, Vinicius Miguel diz que dois fatores sempre estiveram ausentes e foram relegados ou simplesmente ignorados: a lógica urbanística e as necessidades das pessoas

Em visita a moradores das zonas Sul e Leste da cidade, o candidato a prefeito pela coligação “Porto Velho em boas mãos”, Vinícius Miguel, lamentou o fato de que, quatro anos após a última eleição, os candidatos ainda estejam “debatendo temas repisados da campanha de 2016, que já eram para ter sido superados, como abastecimento de água e redes de esgoto, alagamentos, redes de drenagem, mobilidade, urbanização, nova rodoviária, apoio aos distritos, enfim, uma série de promessas que se perderam ao longo dos anos e que voltam agora neste período eleitoral com nova roupagem e ares de novidade”.

O candidato do Cidadania citou resolução da ONU (64/292) de 2010, ampliada em 2015, reconhecendo o acesso à água potável e limpa e ao saneamento (redes de esgoto) como direitos humanos. Para ele, a universalização do saneamento é um desafio estratégico que passa por uma gestão integrada do meio ambiente, recursos hídricos, uso do solo e valorização das florestas como provedoras de água.

Com relação à urbanização, Vinicius Miguel diz que dois fatores sempre estiveram ausentes e foram relegados ou simplesmente ignorados: a lógica urbanística e as necessidades das pessoas. Para o candidato, urbanismo só tem sido visto como a óbvia limpeza de ruas e praças.

Para o candidato, a infraestrutura também não segue nenhuma lógica racional na escolha de prioridades. “Aqui temos ruas largas demais e qualidade asfáltica de menos, especialmente nesta campanha eleitoral quando estão sendo despejadas toneladas e toneladas de asfalto em ruas sem mínimo necessário de drenagem de águas pluviais e preparação adequada do solo, o que fatalmente resultará numa obra meramente eleitoreira sem qualidade praticamente nenhuma”.

A escassa sinalização viária e a inexistência de placas com a identificação das ruas também foi citada pelo jovem candidato. “A sensação é de que a cidade não recebe visitantes que transitem de carro ou mesmo a pé pelas ruas”, lamentou Vinícius.

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Léo agradece à população de Porto Velho pelos 135 mil votos conquistados no 2º turno

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Representante do Podemos teve 56,18% dos votos válidos

Ainda no final da tarde do último domingo (27), Porto Velho já conhecia o seu novo prefeito a partir do dia 01 de janeiro de 2025: Léo, do Podemos, foi eleito com 56,18% do total ou 135.118 votos válidos. Bem à frente de sua adversária, Mariana Carvalho (União Brasil), que teve 43,82% ou 105.406 votos.

Com a notícia já consolidada, Léo participou de uma carreata no Espaço Alternativo da cidade, além de subir em um trio elétrico para agradecer a todos que depositaram confiança nele para administrar a cidade pelos próximos quatro anos:

“Graças a Deus foi muito bonito, mas eu quero lembrar porquê a gente ganhou. Nós fizemos sim, aliança. Tivemos duas grandes alianças e essas eu não abro mão: tivemos Deus na frente e o povo de Porto Velho. Obrigado! Agora o trabalho vai começar e daqui em diante” , afirmou ele.

Que prosseguiu: “Esse foi o maior recado que Porto Velho quer a mudança. Minha gratidão a todos que não acreditaram em tantas fake news. Sem dúvida esse segundo turno foi marcado como o mais sujo da história, fizeram de tudo, mas o povo deu o recado”.

Já nesta segunda-feira (28), Léo deu entrevistas em programas ao vivo e a agenda segue nesta terça (29) com outra participação, agora no programa A Voz do Povo, apresentado pelo jornalista Arimar Souza de Sá, na Rádio Caiari.

Texto: Felipe Corona
Fotos: Robert Alves

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