Agronegócio
SENAR/SC e Capitania dos Portos oferecem curso de pescador profissional
Agronegócio
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), a Capitania dos Portos e o Sindicato Rural de Florianópolis iniciaram, na última semana, dois cursos para a formação de pescadores profissionais habilitados a tripular embarcações de pesca de qualquer tipo e porte empregado em navegação comercial. A iniciativa tem o apoio do Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF).
Os dois cursos reúnem 50 participantes e muitos deles são oriundos das colônias de pescas. As atividades seguem até o dia 29 de março com cinco encontros por semana, totalizando 84 horas de formação. A parte teórica é ministrada on-line e, os ensinamentos práticos, no Centro Cultural da Marinha, em Florianópolis. O curso atende as competências exigidas para a inscrição de Aquaviário na categoria de Pescador Profissional (POP), no nível de habilitação 1, Aquaviário do 3º Grupo.
O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, explica que o curso qualifica o aluno para que, durante um ano de embarque, consolide o conhecimento, o entendimento e a proficiência necessários para exercer a função de padrão de embarcações de pesca empregadas na navegação interior e costeira, conforme definido pela Capitania dos Portos (CP).
O custeio dos cursos é do Senar/SC, mantido pela classe produtora rural compreendida por produtores e pescadores, capturadores pesqueiros, através do recolhimento compulsório de 0,2% sobre a comercialização da produção primária.
“A metodologia de ensino proposta tem como fundamento a formação por competência, propiciando ao aluno conhecimentos teóricos e práticos que possibilitem a ampliação de seu aprendizado no dia a dia de sua atividade profissional”, salienta o superintendente do SENAR/SC, Gilmar Antônio Zanluchi.
A Capitania dos Portos de Santa Catarina e suas Delegacias subordinadas fornecerão aos participantes a Caderneta de Inscrição e Registro e o Certificado de Proficiência (DPC-1034), atestando estarem qualificados com as competências definidas na Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos (STCW/78).
O recrutamento e seleção de candidatos oriundos da atividade é responsabilidade do Sindicato Rural de Florianópolis (com participação direta do presidente Pedro Cavalheiro de Almeida) e do IGEOF, sendo a disponibilização da estrutura, coordenação e execução dos cursos atividades da Capitania dos Portos de Santa Catarina.
O litoral catarinense foi colonizado por povos açorianos, com forte vocação para o mar, sobretudo para a atividade de pesca – o que sustenta muitas comunidades. Outra atividade econômica nas águas de Santa Catarina, especialmente na Grande Florianópolis, é a maricultura, que existe há mais de 20 anos e é responsável por cerca de 90% das ostras consumidas no País.
Nos últimos anos 36 turmas com 1031 pescadores e maricultores do litoral catarinense contaram com cursos de formação que os habilitou para o exercício profissional das atividades marítimas de maneira segura e regular perante a legislação.
Agronegócio
Mato Grosso do Sul faz balanço positivo do setor agrícola em 2024
O Mato Grosso do Sul apresentou um balanço dos desafios e avanços do agronegócio em 2024, que ajudaram a fortalecer a posição do Estado como um dos pilares da economia brasileira. Mesmo com adversidades climáticas e mercadológicas que impactaram as principais lavouras, o estado registra conquistas importantes que consolidam sua relevância no cenário nacional e internacional.
Segundo informações da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCGO) o Valor Bruto da Produção (VBP) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões ano passado (os números finais ainda não foram fechados), sendo R$ 45,86 bilhões provenientes da agricultura e R$ 24,16 bilhões da pecuária. Apesar de uma retração de 23,2% no VBP total em relação a 2023, a pecuária deve apresentar crescimento de 4,9%, destacando-se como um dos segmentos mais resilientes do setor, segundo as estimativas dos especialistas.
Setor Agrícola: Desafios e Perspectivas A soja, principal produto da agricultura sul-mato-grossense, foi diretamente afetada por condições climáticas adversas e pela desvalorização no mercado internacional, contribuindo para a queda nas exportações, que somaram US$ 2,8 bilhões em 2024. No entanto, o milho consolidou seu papel estratégico com avanços significativos na produção de etanol e na manutenção do consumo interno, equilibrando os impactos negativos.
Pecuária: Crescimento e Sustentação A pecuária de corte manteve sua relevância, beneficiando-se da reabertura de mercados importantes, como a China e a União Europeia, e contribuindo para um aumento de 8% nas exportações de carne bovina. O segmento de suínos também registrou avanços expressivos, com crescimento de 20% na produção estadual, impulsionado por investimentos em defesa sanitária e expansão de cooperativas. A inauguração de uma Unidade de Disseminação de Genes no estado reforça a busca por maior eficiência e qualidade na produção.
Setor Florestal: Expansão e Liderança O estado manteve-se como o maior produtor e exportador de celulose do Brasil, com um aumento de 77,3% na receita do setor em 2024. A possível instalação de uma nova indústria de grande porte reforça o potencial de atrair investimentos e gerar empregos, consolidando Mato Grosso do Sul como referência no mercado global de celulose.
Exportações: Diversificação e Protagonismo As exportações do agronegócio somaram US$ 9,5 bilhões em 2024, abrangendo 147 países. A China manteve-se como principal destino, seguida pelos Estados Unidos e países europeus. A diversificação de mercados, aliada à expectativa de um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, promete impulsionar ainda mais as relações comerciais do estado.
Sustentabilidade e Inovação Com ações voltadas à adoção de boas práticas agrícolas e avanços tecnológicos, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a produção responsável. Essa combinação de resiliência, planejamento estratégico e colaboração entre os diversos atores do agronegócio projeta um futuro de crescimento consolidado e oportunidades para o estado.
Fonte: Pensar Agro
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