Agronegócio

Sistema FAESC/SENAR participa do Show Tecnológico em Campos Novos

Agronegócio


O Sistema Faesc/Senar-SC participa do Show Tecnológico – feira de difusão tecnológica para o agronegócio – que acontece nesta semana sob organização da Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos).

A Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sindicato de Produtores Rurais de Campos Novos compartilham estande.

Nesse local, o supervisor do Senar/SC no meio oeste Jean Palavro, o presidente do Sindicato Sérgio Griss e técnicos da assistência técnica e gerencial (ATeG) recebem e orientam os visitantes sobre as atividades e serviços prestados.

O presidente do sistema Faesc/Senar José Zeferino Pedrozo participou da abertura oficial e da visitação, ao lado do vice-presidente de finanças Antonio Marcos Pagani de Souza, do assessor jurídico Clemerson Pedrozo, do presidente do Sindicato Rural Sérgio Griss.

O estande expõe atividades de formação profissional rural, promoção social e principalmente assistência técnica e gerencial, com ênfase para os resultados alcançados nas propriedades rurais. Os visitantes recebem folders, cartazes e outros materiais instrutivos sobre ações e programas oferecidos gratuitamente.

No meio oeste catarinense o Senar-SC desenvolve o ATeG de gado de corte, bovinocultura leiteira e ovinocultura leiteira. Além disso, Campos Novos é um importante polo da rede e-Tec, através do qual a Faculdade CNA oferece dois cursos de alto nível: técnico em agronegócio e técnico em zootecnia.

O encerramento do Show Tecnológico está previsto para esta quinta-feira (dia 24).

Fonte: CNA Brasil

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Taxa de juros alta desafia crédito rural e ameaça plano safra 2025/26

Publicados

em

O cenário de juros elevados promete impor dificuldades ao crédito rural agora em 2025, exigindo ajustes para a formulação do próximo Plano Safra (2025/26). Com a taxa Selic em trajetória ascendente desde 2024, a equalização dos juros, que subsidia financiamentos para produtores, tornou-se mais onerosa, pressionando o orçamento público.

A taxa Selic, que iniciou 2024 em 10,5% e encerrou o ano em 12,25%, está prevista para subir ainda mais no início de 2025. Este aumento encarece os subsídios que garantem juros reduzidos aos agricultores, forçando o governo a reavaliar suas estratégias. Entre as opções consideradas estão aumentar as taxas de financiamento ou reduzir o volume de recursos equalizados disponíveis.

No Plano Safra 2024/25, o orçamento para a subvenção de juros já havia sido ampliado para R$ 11,8 bilhões. Desse total, R$ 6,8 bilhões foram direcionados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), enquanto R$ 3,4 bilhões foram alocados para financiamentos de investimento.

Com a lei orçamentária de 2025 ainda em discussão no Congresso Nacional, o governo propôs elevar o orçamento para a equalização dos juros para R$ 14,8 bilhões. Contudo, especialistas alertam que mesmo com esse aumento, o residual disponível para novas contratações será menor, devido à necessidade de cobrir operações contratadas em anos anteriores.

Os primeiros meses da safra 2024/25 registraram crescimento na contratação de crédito equalizado. De julho a novembro de 2024, o número de contratos subiu 48%, e o montante financiado aumentou 32%, atingindo R$ 67,4 bilhões. Apesar do crescimento, o ambiente de juros altos limita a expansão de políticas similares em 2025.

Para mitigar os desafios, iniciativas como a criação de linhas de crédito independentes do Plano Safra, como o programa de conversão de pastagens pelo Ecoinvest, estão sendo avaliadas. No entanto, tais programas enfrentam limitações em termos de captação de recursos a taxas reduzidas.

O setor agrícola também observa com atenção o mercado internacional. A queda dos juros nos Estados Unidos pode beneficiar a exportação de produtos brasileiros, enquanto a política fiscal interna segue em foco como um fator-chave para o controle da inflação e para a sustentabilidade do crédito rural.

Em um cenário de restrição fiscal e juros elevados, o agronegócio brasileiro terá de contar com ajustes orçamentários e a busca por alternativas inovadoras para manter o financiamento acessível. O desafio será garantir que o Plano Safra 2025/26 continue apoiando os produtores rurais, preservando a competitividade do setor no mercado global.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA