Agronegócio

Sistema Faesc/Senar-SC é parceiro da Epagri no Encontro de Famílias – Dia de Campo

Agronegócio


O Sistema Faesc/Senar-SC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), foi parceiro do Encontro de Famílias – Dia de Campo, promovido na última semana pela Epagri, Cooperleite, Ampla Norte e Governo do Estado de Santa Catarina. A programação, que também contou com seminário na área do leite, ocorreu na propriedade Leiteira Sudoski, na localidade Engenho Queimado, em Três Barras.

O evento reuniu diversos produtores de leite e de corte, entre eles, os que fazem parte do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar/SC. A supervisora regional da entidade, Carine Weiss, que participou da ação acompanhada pela supervisora técnica Taiane Plautz e pelos técnicos de bovinocultura de leite e de corte, avaliou as atividades de forma positiva, destacando a organização e a qualidade dos conteúdos abordados, além da oportunidade de troca de experiências. “O foco do evento foi pastagens, o que foi muito produtivo tanto para a área de bovinocultura de corte quanto de leite”.

O engenheiro agrônomo da Epagri/Gerência Regional de Canoinhas, Waldemiro Sudoski, destacou que o Dia de Campo integrou as ações previstas no programa Planorte Leite –   construído por diversos parceiros, entre eles o Sistema Faesc/Senar, com a coordenação técnica da Epagri/Gerência Regional de Canoinhas. Segundo ele, o encontro demonstrou que o sistema produtivo com base forrageira é o mais sustentável e seguro para que a família possa continuar produzindo leite e carne a base de pasto.

 “Mostramos a importância e os resultados das ações da cooperação, associativismo e cooperativismo desenvolvidos com as famílias da atividade leiteira no Planalto Norte, que resultou na fundação de uma Cooperativa Agroindustrial da Agricultura Familiar (Cooperleite). “Hoje, a cooperativa conta com mais de 150 associados e é responsável pela coleta e comercialização de leite, além da compra dos insumos para a atividade e o fornecimento para os cooperados”, completou Sudoski.

A programação contou com apresentação dos resultados trazidos pela Cooperleite aos associados, além da abordagem dos seguintes temas: Nutrição da vaca leiteira nos períodos de transição; instalações e infraestrutura para o sistema com base em pastagens; pastagens perenes de verão; sistemas de irrigação em pastagens; entre outros.

ATEG BOVINOCULTURA DE LEITE E DE CORTE

A ATeG com foco para a bovinocultura de leite iniciou 2022 com 71 grupos que reúnem 1.900 produtores em todas as regiões de Santa Catarina. Já a ATeG gado de corte conta com 54 grupos com 1.570 produtores no Estado. 

O Programa desenvolvido pelo Senar/SC conta com uma metodologia própria e inovadora, que foca na disseminação de novas tecnologias e formas de manejo que possibilitam ao produtor obter maior conhecimento sobre a atividade, permitindo o desenvolvimento do seu negócio. “Além de trabalhar técnicas de manejo da produção, o programa oportuniza o acompanhamento gerencial das propriedades rurais, controlando custos e medindo os resultados econômicos das atividades”, explicou a coordenadora da ATeG em SC, Paula Coimbra Nunes.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, ressaltou que a ATeG com foco para a bovinocultura de leite e de corte vem sendo motivo de orgulho para o Estado, já que a evolução é crescente a cada ano que passa. “Nossos esforços estão trazendo resultados significativos na melhoria da gestão e na produtividade, comprovando que estamos no caminho certo ao intensificar os investimentos nas duas áreas”.

O presidente do sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, também assinalou que o programa, tanto no segmento de bovinocultura de leite e de corte, quanto nas demais áreas atendidas, representa um avanço na profissionalização das propriedades rurais catarinenses. “Os produtores rurais estão muito abertos ao conhecimento, tanto que hoje possuem uma visão empresarial de seus negócios e estão investindo muito em novas práticas de gestão e tecnologias. Estamos felizes por observarmos tantos cases de sucesso”.  

Fonte: CNA Brasil

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas

Publicados

em

O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).

A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.

Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.

Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.

A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.

Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.

Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.

Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA