Agronegócio
Técnicos do governo de Rondônia realizam visita técnica ao estado do Acre para conhecer modelo pecuário
Agronegócio
Um grupo de 10 profissionais de Rondônia foi ao estado Acre, na última semana, para conhecer experiências bem sucedidas em inovações tecnológicas na atividade agropecuária. Durante a visita técnica, os profissionais rondonienses conheceram as boas práticas de produção na pecuária de corte e leite no estado vizinho, relevantes para o desenvolvimento local, com base em um sistema de produção adotado por pesquisadores acrianos, denominado de Guaxupé (método composto por estratégias que permitem alta produtividade e longa duração das pastagens).
A caravana rondoniense, formada por técnicos da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-RO), conheceu técnicas de manejo intensivo de pastagens, para proporcionar bem-estar aos animais na criação, e tecnologias de reprodução e cria de bezerros, fundamentadas no sistema Guaxupé, que podem ser trazidas para Rondônia, a fim de auxiliar no desenvolvimento da pecuária do estado.
O modelo de produção está baseado em quatro pilares, marcadamente no que diz respeito à produção de pastagens, que são:
- Diversificação de cultivares de gramíneas forrageiras;
- Consórcio de pastagem com amendoim forrageiro;
- Controle preventivo de pragas, tolerância zero com plantas invasoras de pastagens; e
- Manejo adequado da pastagem.
A diretora técnica da Emater-RO, Fabiana Bezerra participou da visita técnica e ressaltou a importância dos técnicos rondonienses conhecerem a tecnologia utilizada no Acre, onde as condições edafoclimáticas (características do meio ambiente relacionadas ao clima e aos solos) são muito semelhantes às de Rondônia, o que pode viabilizar a adoção da tecnologia do sistema Guaxupé na pecuária de corte e leite do estado.
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Fonte: Governo RO
Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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