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TJRO adere à plataforma para servidores e magistrados utilizarem serviços de saúde, exercícios e terapia online
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O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) demonstra seu compromisso com o bem-estar e qualidade de vida de seus servidores(as) e magistrados(as) ao patrocinar o acesso do seu público interno à plataforma Wellhub. O aplicativo oferece uma variedade de serviços de saúde, incluindo atividades físicas, meditação, terapia, nutrição e qualidade do sono, contribuindo para a melhoria da saúde mental e física dos colaboradores(as). A adesão à plataforma é uma iniciativa que visa a redução de afastamentos por motivos de saúde, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
Com atividades planejadas para toda a semana, como yoga, treino com personal, sessões nutricionais e até natação, o Wellhub ajuda a manter uma rotina equilibrada e a desenvolver hábitos saudáveis, fundamentais para o bem-estar geral. A plataforma também permite que até três dependentes dos servidores se beneficiem dos serviços, ampliando o impacto positivo dentro das famílias.
A iniciativa do TJRO busca não apenas melhorar a saúde dos colaboradores, mas também gerar benefícios para a instituição como um todo, com vistas à melhoria dos resultados e da qualidade dos serviços prestados à população. “Investir no bem-estar dos servidores e juízes reflete diretamente na qualidade do atendimento e no fortalecimento da justiça em Rondônia”, afirma Edson Braz, secretário de gestão de pessoas substituto do TJRO. Segundo Braz, a adesão do Tribunal à plataforma proporciona que os servidores e magistrados possam incluir até 3 dependentes para utilização de alguns serviços gratuitos, contudo, ao escolher um dos planos, que vão de 39 a até 289 reais, pagos pelo próprio servidor, por pessoa, é possível o acesso a academias de musculação, crossfit, aulas de meditação, yoga, natação, personal trainers, entre outros serviços. Ou seja, por um preço único, é possível acessar mais de um serviço, o que garante economia e engajamento na diversidade de atividades disponíveis.
Wellhub (Gympass) na App Store (IOS)
Wellhub (Gympass) – Apps no Google Play (Android)
Assessoria de Comunicação Institucional
Fonte: TJ RO
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CNJ destaca projeto Maria Urgente, do TJ de Rondônia
Desembargador Álvaro Kalix Ferro, do TJRO, recebe o prêmio em reconhecimento ao projeto do Judiciário rondoniense, em Brasília
Mais de 25.500 ocorrências de violência contra a mulher já foram atendidas em Rondônia desde a implantação do projeto Maria Urgente, há quatro anos. Em parceria com a Polícia Militar, o Maria Urgente possibilita que, no momento do atendimento da ocorrência, já sejam preenchidos o Formulário Nacional de Avaliação de Risco (Fonar) e o pedido de medida protetiva de urgência para proteção da vítima.
Vencedor do IV Prêmio Viviane do Amaral, em 2024, o projeto nasceu durante a pandemia de Covid-19 e teve grande aceitação naquele período em que as mulheres não tinham condições de se deslocar – tanto pela distância geográfica, quanto pela situação sanitária daquele momento. As experiências de outra iniciativa do TJRO também serviram de subsídio: o Maria no Distrito, implementado em 2018 e também foi vencedor do Prêmio, em 2023, na categoria Tribunal.
Na edição de 2024, a premiação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi concedida na categoria Magistrado, pela coordenação do pelo juiz Álvaro Kálix Ferro. Segundo ele, o tribunal estava atento às dificuldades de locomoção das partes para as audiências. Por isso, o Judiciário passou a ir até as comunidades e distritos longínquos da sede da comarca. A partir disso, levantaram o questionamento sobre como as mulheres residentes em distritos ou zonas urbanas periféricas poderiam pedir ajuda sem acesso à internet e com dificuldade de deslocamento.
A partir do atendimento policial na ocorrência e com a manifestação de vontade da vítima, a polícia militar preenche o Formulário Nacional de Avaliação de Risco. Se a mulher também quiser pedir uma medida protetiva de urgência, a própria PM pode enviar o pedido ao Núcleo de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Nupevid) do TJRO, que funciona 24h por dia.
A ação visa reduzir os riscos e o tempo de espera por proteção judicial. “Juntamente com o formulário preenchido e outras informações, quem estiver fazendo o atendimento pode encaminhar o processo judicial por via eletrônica ao juízo de plantão ou ao juízo natural, a partir do sistema ‘Mobile’, instalado em todas as viaturas”, explicou Kálix.
A vítima pode autorizar, ainda, a coleta de informações pela câmera corporal utilizada pela polícia, para auxiliar na análise judicial da medida protetiva. Com essa permissão, é possível filmar o local, indicativos de vulnerabilidade e se a mulher foi vítima de violência física ou de patrimônio, por exemplo. “Isso facilita a análise pelo juízo de forma que possam ser tomadas as medidas de proteção mais adequadas ao caso concreto”. A filmagem também evita a revitimização da mulher que, além de sofrer violência, acabaria tendo que se deslocar e participar de diversos atos institucionais do sistema de justiça.
Abrangência
Atualmente, o Maria Urgente funciona nos 52 municípios de Rondônia com o preenchimento do Fonar. Já o pedido de medida protetiva está disponível somente nas duas principais comarcas – Porto Velho e Ji-Paraná. De 2020 a 2024, essas comarcas registraram 7.544 ocorrências e 2.820 pedidos de medidas protetivas.
Uma das dificuldades para operacionalizar a iniciativa é a interoperabilidade entre os sistemas do Poder Judiciário e o sistema da Polícia Militar. “É importante que os sistemas conversem entre si, para que os documentos e provas sejam encaminhados de forma imediata. Estamos trabalhando nessa questão para que o atendimento possa ser feito de maneira integral em todo o estado”, afirmou Kálix. Ele ressalta que todas as ocorrências são encaminhas para a Polícia Civil, independente do pedido de medida protetiva.
Para Kálix, o prêmio visibiliza as boas práticas, o que possibilita que sejam replicadas em outras unidades da federação. “O Prêmio Viviane do Amaral também traz um contexto de visibilização das mulheres e suas vulnerabilidades. Isso é muito importante porque, quanto mais debatermos o assunto, melhor poderemos implementar políticas para atender aos normativos, prevenir e proteger as nossas mulheres e meninas”.
Prêmio
Criado pela Resolução CNJ n. 377/2021, o Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral leva o nome da juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) vítima de feminicídio praticado, em dezembro de 2020, pelo ex-marido.
O prêmio é concedido em seis categorias: tribunais; magistrados(as); atores (atrizes) do sistema de Justiça Criminal – Ministério Público, Defensoria Pública, advogados(as) e servidores(as); organizações não governamentais; mídia; e produção acadêmica.
Texto: Lenir Camimura
Edição: Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias
Fonte: TJ RO
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