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Abertura do 3º Encontro Nacional dos GMFs em Porto Velho é marcado por compromisso da Justiça por melhorias na execução penal e lançamento de manual

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Durante dois dias, magistrados(as) de todo país que atuam em Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário debatem ações

Integrantes da administração do Conselho Nacional de Justiça, supervisores e coordenadores dos Grupos de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Medidas Socioeducativas (GMFs) de todos os estados brasileiros estão em Porto Velho para discutir os desafios e perspectivas para o enfrentamento de questões que envolvem o cumprimento de pena no país.  Ainda na abertura, foi lançado o Manual de Fortalecimento dos GMFs, elaborado conforme Resolução CNJ nº 214/2015. 

Primeiro a se pronunciar na mesa de autoridades, o juiz auxiliar da presidência do CNJ e coordenador do Departamento Nacional de Fiscalização dos Sistema Carcerário, Luís Lanfredi, destacou as perspectivas para a execução penal após o julgamento da ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 347 pelo STF, que reconheceu a violação massiva de direitos humanos no sistema carcerários. “Esses alinhamentos que vão passar a exigir de cada um de nós sobretudo a dedicação à realização dos planos estaduais forjados a partir dessa matriz de um plano nacional”, pontuou Lanfredi. 

Ao agradecer e enaltecer a Justiça de Rondônia pela execução do evento, o conselheiro do CNJ e supervidor do DMF, José Edivaldo Rocha Rotondano defendeu a adoção de ações que busquem a humanização do sistema carcerário. “Nessa matéria o Brasil é marcado historicamente por desafios estruturantes que passam pela escassez e ineficiência dos serviços prestados nos espaços de privação de liberdade. Mudar essa realidade é um desafio de toda a sociedade brasileira e demanda de nós, membros do Poder Judiciário, um reposicionamento para que sua atuação seja direcionada à qualificação do sistema penal e socioeducativo”, defendeu. 

Ao dar as boas-vindas aos magistrados(as) membros de GMFs de todo o país, o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho, destacou a relevância da presença de representantes dos tribunais brasileiros para a construção de propostas para a execução penal. “Este evento reflete o caráter colaborativo e integrado que deve nortear as ações. Juntos somamos esforços para enfrentar os desafios complexos que permeiam o sistema carcerário e socioeducativo”, pontuou. 

Também compuseram a mesa de abertura o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Otávio Augusto de Almeida Toleto; o desembargador Supervisor do GMF Rondônia, José Jorge Ribeiro da Luz e o desembargador do TJRO, Isaías Fonseca, membro do conselho superior da Escola da Magistratura de Rondônia. 

Programação

Ainda durante a tarde, a programação teve início com a palestra da desembargadora federal do TRF-4 Taís Schilling Ferraz.  Em seguida,  foi lançado o Manual dos GMFs pelo coordenador do DMF/CNJ, Luís Lanfredi. O objetivo do Manual é fornecer uma visão abrangente sobre o papel do Poder Judiciário na formulação de políticas penais e socioeducativas, detalhando a criação e o funcionamento dos Grupos de Monitoramento e Fiscalização (GMFs). O manual aborda a estrutura e organização dos GMFs conforme a Resolução CNJ n.º 214/2015, as questões de governança e articulação interna e externa, além de apresentar conceitos, estratégias e iniciativas práticas para políticas penais e socioeducativas. Também inclui um panorama das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pelo CNJ e explana o processo de acompanhamento do cumprimento das resoluções.

Confira o Manual

https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2024/08/manual-fortalecimento-gmfs-1.pdf

Assessoria de comunicação Institucional 

Assessoria de comunicação Institucional

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Fonte: TJ RO

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TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras

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O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.

O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.

As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

O que são as Câmaras no Judiciário?

As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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