Agronegócio

Agronegócio mineiro bate recorde histórico em 2024

Agronegócio

O agronegócio de Minas Gerais alcançou números expressivos nos primeiros oito meses de 2024, marcando o melhor desempenho desde o início da série histórica em 1997. O setor registrou um crescimento de 15% na receita e 14% no volume exportado, em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, foram embarcados 12,4 milhões de toneladas, resultando em US$ 11,1 bilhões em receita.

Esses números representaram 39,6% das exportações totais do estado, com 165 destinos globais. A Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) projeta que, se o ritmo atual for mantido, a receita anual pode alcançar US$ 17 bilhões até o fim de 2024. Isso mostra que o agronegócio mineiro continua a desempenhar um papel central nas exportações do estado, reafirmando sua importância no cenário econômico nacional e global.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, destacou o comprometimento do agronegócio mineiro com qualidade e segurança em todas as etapas da produção. “Cada item embarcado é resultado de uma cadeia produtiva eficiente, que une conhecimento, tecnologia e competência”, afirmou Fernandes.

Um dos produtos de maior destaque no período foi o café, com receita de US$ 4,5 bilhões, representando o embarque de 19 milhões de sacas para 85 países. Houve um aumento de 33% na receita e 28,4% no volume exportado. O café solúvel chamou atenção com uma alta significativa de 625% em receita e 619% em volume, impulsionado por uma maior demanda de mercados como Rússia e Países Baixos.

Soja em grãos, farelo e óleo de soja também tiveram uma contribuição relevante, gerando US$ 2,9 bilhões com 6,5 milhões de toneladas exportadas. Apesar da safra reduzida que limitou a oferta e causou leve retração na receita, o volume exportado aumentou 18%.

Mesmo com uma leve queda de 4,2% na receita das exportações agropecuárias em agosto de 2024, totalizando US$ 1,3 bilhão, a expectativa é que o desempenho se mantenha sólido, com uma projeção de US$ 1 bilhão por mês até o final do ano.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas

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O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).

A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.

Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.

Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.

A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.

Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.

Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.

Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.

Fonte: Pensar Agro

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