Agronegócio
Alto Vale do Itajaí conta com 30 novos Técnicos em Agronegócio
Agronegócio
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), e o Sindicato Rural de Rio do Sul, formaram 30 novos Técnicos em Agronegócio. A solenidade de formatura foi realizada no sábado no Clube Caça e Tiro Dias Velho. O evento foi presidido pelo assessor jurídico da Faesc, Clemerson Pedrozo, e teve como anfitrião o presidente do Sindicato Rural de Rio do Sul Ereno Marchi.
De acordo com Clemerson, “essa é uma turma vitoriosa, pois devido à pandemia do novo Coronavírus, apenas o primeiro semestre foi totalmente presencial. Mas a adaptação ao sistema híbrido foi muito rápida e estamos orgulhosos de formar pessoas tão qualificadas para desenvolver ainda mais o agronegócio catarinense”.
O Curso Técnico de Agronegócio é ofertado gratuitamente e contou com 1.230 horas de duração dividido entre aulas virtuais e presenciais. “O Senar tem um papel fundamental para o agronegócio e somos gratos por termos tido essa oportunidade. E o fato de ser gratuito engrandece ainda mais esse papel, pois traz condições para quem talvez não as teria. E mesmo sendo a maior parte virtual, nos momentos presenciais realizamos as visitas técnicas e tivemos o contato com toda a turma para trocar experiência e gerar conexão”, contou a agora formada Vanessa Sautner de Rio do Sul.
Agronegócio do Alto Vale do Itajaí é beneficiado
Reconhecido pelo MEC e pelo Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA), o curso leva para o Alto Vale do Itajaí a mão de obra especializada necessária para o desenvolvimento do agronegócio. Os novos técnicos podem atuar com conhecimento em técnicas de gestão, de comercialização e como atuar na execução de procedimentos para planejar e auxiliar na organização e controle das atividades de gestão do negócio rural.
O presidente do Sindicato Rural de Rio do Sul, Ereno Marchi, evidenciou o quanto a Região ganha com a formação. “Eu tenho certeza que esses alunos serão novas lideranças do agronegócio regional. Acompanhei algumas aulas e vejo que é uma turma animada e que vai trazer desenvolvimento para o Alto Vale. Agronegócio é a mola que impulsiona deste país e eu tenho certeza que cada vez mais nós, da agricultura, vamos dar o respaldo que o Brasil precisa e formações como essa servem de exemplo”, destacou.
O agora Técnico em Agronegócio João Guilherme Ely Alflen lembrou que o conhecimento adquirido permite uma nova perspectiva para a agricultura familiar. “Eu já estou todo dia no campo, já convivo com a agricultura e agora eu poderei colocar em prática o que aprendi e ainda rentabilizar mais a nossa propriedade. Agradeço muito o Senar por essa oportunidade, pois o agro, não para”, lembrou.
A coordenadora regional do Curso Técnico em Agronegócio, Kátia Zanella, lembrou que mesmo diante dos desafios enfrentados pela turma em função da pandemia, o desempenho de todos superou as expectativas. “Ninguém desistiu no meio do caminho e todos se adaptaram muito bem ao novo formato de aulas que incluiu atividades on-line. Estamos orgulhosos por contabilizarmos tantos cases de sucesso que nos mostram as transformações da realidade, não somente nas propriedades, como também nas empresas do agronegócio onde muitos atuam. Desejamos sucesso aos novos profissionais”.
E por fim, o assessor jurídico da Faesc, Clemerson Pedrozo, que presidiu a formatura em Rio do Sul representando o presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, transmitiu uma mensagem aos novos Técnicos em Agronagócio. “Agradecemos esses alunos por terem escolhido o sistema Faesc/Senar, através do Sindicato Rural de Rio do Sul, e por permitirem que levássemos a eles o conhecimento, pois é ele que nos liberta e nos torna senhores de nossas escolhas e o Senar vai estar sempre apto para enfrentar novos desafios que esse setor tem e gera diariamente”, concluiu.
Pedrozo mandou uma mensagem aos novos formandos destacando o quanto é gratificante formar mais 30 técnicos em Agronegócio. “Temos orgulho por contribuir com a qualificação técnica destinada, prioritariamente, a quem atua no campo. Pelo histórico bem-sucedido das diversas turmas já formadas no Estado, temos a certeza de que esses novos profissionais terão grandes oportunidades de crescimento na carreira, além de contribuírem também para o desenvolvimento de propriedades rurais e empresas do setor na região. Parabéns a todos!”.
Agronegócio
“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas
O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).
A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.
Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.
Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.
A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.
Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.
Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.
Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.
Fonte: Pensar Agro
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