Agronegócio

Aplicadores se capacitam para imunizar rebanho contra a brucelose

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O Sindicato Rural de Nova Canaã do Norte, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) realizou nos dias 03 e 04 de fevereiro, o curso de Vacinação contra Brucelose. Esse é um dos 117 treinamentos previstos para 2022, com o objetivo de dar conhecimento aos aplicadores das vacinas.

O presidente do Sindicato Rural do município, Luiz Carlos Olini, agradeceu a oferta de capacitação na região. “Os cursos são muito importantes para capacitar os pequenos produtores rurais, nessa área da pecuária que tem bastante demanda na nossa região”, afirma.

A brucelose é uma zoonose que pode ser transmitida ao ser humano. A prevenção é a vacinação das fêmeas de três a oito meses, de forma obrigatória. A não vacinação desses animais pode gerar autuações. As medidas de controle da doença e adoção de estratégias podem controlar a doença e melhorar a produtividade do rebanho.

O curso de vacinação contra brucelose no Senar-MT possui carga horária de 16 horas e é gratuito. O objetivo é capacitar para aplicação da vacina contra Brucelose em bovinos e bubalinos, utilizando as técnicas recomendadas.

Dentre os conteúdos ensinados estão informações sobre o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, conservação das vacinas e sua aplicação, manejo com os animais e comunicação da vacinação ao Instituto de Defesa Agropecuária do estado (Indea-MT), responsável por esse controle.

Os interessados devem entrar em contato com o Sindicato Rural de seu município e verificar as turmas disponíveis. A programação está sujeita a alteração de acordo com os decretos municipais vigentes nas datas previstas, devido às medidas de contenção dos casos de gripe e Covid-19

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Feito histórico: agronegócio de Minas Gerais supera a mineração

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O agronegócio de Minas Gerais – Estado tradicionalmente conhecido por sua forte base mineral (o próprio nome do Estado revela essa origem) – alcançou um feito histórico em 2024: superou o setor de mineração nas exportações.

Entre janeiro e novembro, as exportações do agronegócio mineiro somaram R$ 100,1 bilhões (US$ 15,7 bilhões), superando em 3% o valor registrado pela mineração, que alcançou R$ 92,5 bilhões (US$ 14,5 bilhões). Com esse desempenho, o agronegócio representou 40,7% do total exportado pelo estado, com um crescimento de 19% na receita e 9% no volume de produtos, alcançando 16 milhões de toneladas embarcadas.

O café, a carne bovina e os produtos do complexo sucroalcooleiro continuam sendo os principais destaques nas exportações mineiras. Contudo, a diversificação da pauta exportadora tem sido um fator decisivo para este avanço. Produtos como sementes (milho, girassol e rícino), queijos, iogurte, leite condensado, batatas preparadas, e itens exóticos como água de coco, inhame, azeitonas e cogumelos começaram a ganhar expressiva participação no mercado internacional.

Embora o crescimento das exportações do agronegócio mineiro seja um reflexo da maior eficiência produtiva, o desafio logístico permanece como um ponto crítico. A necessidade de otimizar o escoamento da produção de 16 milhões de toneladas exige melhorias na infraestrutura de transporte. O setor agropecuário enfrenta custos elevados com frete, principalmente devido a gargalos nas rodovias, ferrovias e portos, que ainda não são totalmente adequados para suportar o volume crescente de cargas.

A interligação das regiões produtoras com os portos mais estratégicos é uma questão vital. A agilidade no escoamento de produtos e a redução dos custos logísticos são fundamentais para garantir a competitividade no mercado internacional, principalmente diante do crescente volume de exportações.

A diversificação da pauta exportadora também está refletida nos mercados que compram os produtos mineiros. Em 2024, 169 países importaram produtos do agronegócio mineiro, com a China se destacando como o maior destino das exportações, totalizando R$ 24,9 bilhões (US$ 3,9 bilhões).

Em seguida, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália figuram entre os maiores compradores. Esses números indicam o potencial de ampliação do mercado para produtos brasileiros, especialmente quando se considera que mercados como a Indonésia, Filipinas e países da África apresentam grande potencial de crescimento para os próximos anos.

O cenário é promissor, mas o setor precisa continuar investindo em inovação e na sustentabilidade. Soluções como a utilização de bioinsumos e práticas de produção sustentável têm se destacado, contribuindo para a eficiência no campo e tornando os produtos brasileiros ainda mais competitivos internacionalmente.

Porém, o progresso logístico e a ampliação da infraestrutura de transporte, com foco no aumento da capacidade de escoamento das safras e na redução de custos, são passos essenciais para garantir que o agronegócio de Minas Gerais siga crescendo, não apenas em volume, mas também em valor.

O agronegócio mineiro está consolidado como um dos principais motores econômicos do estado, com exportações que superam os R$ 100 bilhões em 2024. A diversificação de produtos e mercados, aliada à busca por soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis, coloca Minas Gerais em uma posição estratégica para fortalecer ainda mais seu papel no cenário global do agronegócio. Para que isso aconteça, no entanto, é crucial que investimentos em infraestrutura logística sigam acompanhando o ritmo de crescimento da produção e das exportações.

Fonte: Pensar Agro

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