Agronegócio

ARROZ/CEPEA: Indicador sobe e retorna à casa dos R$ 75/saca

Agronegócio


Cepea, 16/3/2022 – O Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada e pagamento à vista) voltou a superar a casa dos R$ 75,00/saca de 50 kg. Segundo colaboradores do Cepea, os preços seguem firmes, mesmo registrando aumentos de menor intensidade nos últimos dias, resultado da redução da oferta de arroz no Brasil, de modo geral. No início da temporada, estimativas apontavam as produções do RS e brasileira próximas das observadas em 2021, mas agora dados indicam que a oferta do estado gaúcho deve ser 13,6% inferior à do ano passado, e a nacional, 12,1% menor. Nesse ambiente e com a nova alta dos preços dos combustíveis, as negociações de arroz em casca estiveram mais restritas na última semana em relação a períodos anteriores. Segundo colaboradores do Cepea, agentes seguem à espera do recebimento dos lotes já adquiridos, avaliando a necessidade de renegociação de fretes. Além disso, a “queda de braço” entre vendedores e compradores quanto ao preço de comercialização também limitou os negócios. Entre 8 e 15 de março, o Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada e pagamento à vista) subiu 0,37%, fechando a R$ 75,13/sc de 50 kg nessa terça-feira, 15. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Fonte: CEPEA

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Agronegócio

“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas

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O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).

A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.

Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.

Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.

A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.

Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.

Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.

Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.

Fonte: Pensar Agro

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