Agronegócio
Bovicorte comercializa mais de 1,4 milhões em cabeças de gado
Agronegócio
O IV Leilão de Gado de Corte ATeG (Bovicorte), realizado no último fim de semana no Parque de Exposições da Efapi, em Chapecó, ficou dentro das expectativas. Foram comercializados 107.513 quilos de animais vivos, o que rendeu um total de R$ R$1.435.940,00. O evento, realizado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Chapecó, com apoio do Sistema Faesc/Senar-SC e da Sicredi Região da Produção RS/SC/MG, contou com aproximadamente 500 animais das raças Charolês, Simental, Red Angus e Limousin. Entre as oportunidades de negócios o leilão ofertou animais para recria, engorda e reprodução da mais alta linhagem de participantes vindos do Estado inteiro.
Essa quarta edição marcou a volta do evento de forma presencial e foi carregada de expectativa que se concretizou. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Chapecó, Caio Travi, a edição de 2021 realizada em meio a pandemia impediu a presença de público e restringiu o volume de animais. “Agora que começamos gradativamente a liberação, vai aumentar e fortalecer o evento. Desta quarta edição para a primeira, tivemos um aumento de 100% de participantes e de animais”, reforça Travi.
Além da presença de público, essa edição contou com uma rodada de duas palestras com profissionais do segmento: “Enquanto o veterinário não vem”, com o médico veterinário, Lênio Foresti e a segunda sobre Brucelose Bovina, com Claudia Moita.
O Bovicorte tem por objetivo promover o desenvolvimento da bovinocultura de corte na região e valorizar o desempenho produtivo da atividade. De acordo com Travi, foram comercializados R$ 123.840,00 em bois (R$ 11,66 o kg/vivo); R$ 169.040,00 em novilhas (R$ 13,13 o kg/vivo); R$ 412.680,00 em terneiras (R$ 13,48 o kg/vivo); R$ 698.340,00 em terneiros (R$ 14,07 o kg/vivo) e R$ 32.040,00 em vacas (R$ 8,46 o kg/vivo).
“A edição foi dentro do esperado. Nós vendemos 100% do que tínhamos de oferta. O que atrapalhou um pouco foi o tempo, pois teve gente que não conseguiu trazer os animais, mas tudo foi a contento”, destacou Travi.
O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, destaca a satisfação pela parceria em um evento que se consolida cada vez mais na região. “Além de apoiar o leilão, atuamos nas propriedades rurais da região com o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), o que nos traz muito orgulho. O resultado desse trabalho é visível na melhoria da produtividade do rebanho, na gestão dos negócios, entre outros aspectos, tanto que o programa é reconhecido como uma das estratégias fundamentais para fortalecer a cadeia produtiva do setor”, frisa.
O supervisor regional do Senar/SC, Helder Jorge Barbosa, também ressalta a importância dessa parceria. “A nossa ponte, o nosso contato com os produtores rurais, com tudo aquilo que a gente quer transmitir ou receber dos produtores é via sindicato rural. Nossa mensagem ao produtor rural é que ele precisa se manter atualizado, qualificado, que a atividade tem rentabilidade e que precisa buscar atualizações, seja na Bovicorte ou em seminários, além do leilão que tem um gado de qualidade maior, o que comprova que o trabalho feito com qualidade na propriedade usando técnica adequada produz um resultado positivo com um padrão melhor de animais para a comercialização”, salienta Barbosa.
Agronegócio
Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024
Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.
A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.
Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.
A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.
Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.
Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.
Fonte: Pensar Agro
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