Agronegócio
CAFÉ/CEPEA: Mesmo com lentidão do mercado, arábica e robusta se valorizam
Agronegócio
Cepea, 13/4/2022 – Os preços do café arábica avançaram nestes primeiros dias de abril, com o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, voltando a fechar acima dos R$ 1.250/saca de 60 kg. Nessa terça-feira, 12, o Indicador fechou a R$ 1.278,00/sc, aumento de 2,2% frente à terça anterior, 5. Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização interna do arábica esteve atrelada à alta dos preços internacionais e à retração de vendedores – apesar do avanço dos valores, a maior parte dos vendedores segue afastada do mercado, à espera de novas valorizações. Além disso, com a menor safra e o grande número de negócios fechados anteriormente a preços maiores, muito do café produzido em 2021/22 já havia sido comercializado até março. Conforme dados levantados junto a colaboradores do Cepea, restam de 10 – 20% de café arábica da safra 2021/22 nas mãos de produtores. Para o robusta, as cotações também têm se recuperado, influenciadas pela alta dos futuros e pela forte retração vendedora no Brasil. Assim como para os futuros do arábica, os contratos do robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) subiram, diante da desvalorização do dólar no começo de abril, de fatores técnicos e da oferta limitada da variedade no Vietnã, devido ao período de entressafra. Com isso, as cotações do café robusta voltaram a operar acima dos R$ 800/sc nos últimos dias. Nessa terça-feira, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 822,25/sc, aumento de 1,26% frente à terça passada, 5. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Agronegócio
Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024
Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.
A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.
Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.
A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.
Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.
Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.
Fonte: Pensar Agro
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